Paulo aconselha que se evite contendas de palavras que para nada aproveitam, exceto para a subversão dos ouvintes, alertando contra o falatório inútil e maldoso que se crie seja pela inveja, seja pela calúnia, seja pela falsidade, seja pelo aproveitamento da situação, por causa do grande mal psicológico que causa à alma, atingindo seu ápice com a discussão acerca da ressurreição de Jesus (II Tm 2: 14-18).
Afinal, nada faz mais mal à alma do que brincar de exumar a esperança da ressurreição.
É aí que mora a essencialidade!
É a partir desse fundamento existencial que as importâncias se decidem.
É nessa linha que a Grande Casa está dividida, com vasos para honra e outros para desonra.
É aqui que reside a ÉTICA ESSENCIAL, pois quem assim crê se aparta da injustiça.
Mantermo-nos firmes no fundamento existencial da ressurreição é o que nos torna utensílio para honra.
É esse o fundamento existencial que também nos livra da escravidão das paixões paralisantes.
Ao contrário, ele nos remete para o prazer naquilo que é justo, que edifica a fé, o amor e a paz, gerando-se uma afinidade natural com todos os que andam no mesmo caminho.
É ele também o fundamento de nosso bom senso filosófico, pois é ASSIM que julgamos o que vale e o que não vale, assim evitando falatórios inúteis e que só engendram contendas.
Tratar tais coisas de modo a perceber seu poder corruptor é fundamental, pois os que as praticam e a elas se entregam, acabam por se corromper no coração, visto que vivem de disputas mentais que só acontecem se o coração parar de amar.
Em amor ninguém vive para o que é inútil para a alma.
O maravilhoso é que o que não vive a contender e que apenas instrui com brandura, na expectativa de que Deus lhes conceda não só arrependimento para conhecerem plenamente a verdade — esse, o que evita tais coisas, acaba por se tornar o obreiro aprovado, o vaso para honra!
Esse está firme no fundamento da esperança, anda em mansidão ativa e FINDA por conseguir levar os que o ouvem à SENSATEZ.
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