José Abelardo Barbosa de Medeiros (Surubim, 30 de setembro de 1917 — Rio de Janeiro, 30 de junho de 1988), o Chacrinha, foi um grande comunicador de rádio e um dos maiores nomes da televisão no Brasil, como apresentador de programas de auditório, enorme sucesso dos anos 50 aos 80. Foi o autor da célebre frase: "nada se cria, tudo se copia". (Fonte: Wikipédia)
"Nada se cria, tudo se copia. Este termo é muito usado no meio publicitário, talvez por isso seja uma frase popularmente conhecida. O significado original se deve ao fato que, em publicidade, as idéias devem ser claras e objetivas, portanto não se desenvolvem conceitos novos para que o público em geral perca tempo na busca da compreensão. É mais fácil vender um produto falando de idéias já difundidas do que propor reflexão e raciocínio ao público em geral. Afinal, é bom lembrar que a maioria da população não tem estudos e muito menos conhecimentos suficientes para refletirem sobre temas, como por exemplo, filosofia e/ou arte. Temas estes que nos trazem constantes inovações e idéias criativas.” (Fonte: Curso Superior de Comunicação Social - Publicidade e Propaganda)
O “Velho Guerreiro” foi um grande e admirável vendedor de audiência, de ilusões, um comerciante de sonhos, ele era bom nisso, um dos melhores na história da televisão brasileira. Agora, imagine dizer que “nada se cria” para personalidades como: Isaac Newton (teoria da gravitação universal), Albert Einstein (teoria da relatividade), Graham Bell (inventor do telefone), Thomas Edison (lâmpada elétrica), Santos Dumont (avião), entre outros milhares ou até milhões de artistas (Leonardo Da Vinci, Picasso...), cientistas, atletas, reis, presidentes, administradores (Ford, Taylor, Fayol...) ou todos os designers e arquitetos (Oscar Niemeyer) de todo o mundo (esses nem podem sobreviver com frases assim) e tantos outros...
Talvez a idéia original seja a de Antoine Lavoisier: "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Ainda assim, a palavra “transformar” está diretamente ligada à idéia de criação, fazendo com que a frase pareça contraditória, embora com sentido dentro do seu contexto. Vale lembrar que o renomado químico citado estava mais interessado em aproveitar cada substância produzida pela natureza. Ele pretendia extrair o máximo do que lhe era fornecido por ela, seja para experiências científicas ou para reciclagem, criando e reinventando conceitos.
Sou 100% a favor das novas, boas e grandes idéias, tal como as “boas novas”, algo novo, novidade. Adoro criar, inovar, opinar, criticar e “ducontrariar” (ser do contra).
Não se limite, ou se conforme com afirmações que determinem um ponto final para a sua imaginação, seus sonhos, dons e talentos.
Portanto, crie, invente, descubra, pesquise, construa, troque informações, afinal, “quem não se comunica, se trumbica”.
Significados:
COPIAR – Fazer cópia de, transcrever; reproduzir, imitar.
TRANSFORMAR – Dar nova forma, feição ou caráter; tornar diferente do que era; converter, mudar, alterar, modificar, transfigurar, metamorfosear; recriar.
CRIAR – Dar existência a, tirar do nada; dar origem, gerar, formar.
(Fonte: Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa).
(Fonte: Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa).
(Texto COPIADO rss dos arquivos de Leonardo Farias-meu filho)
7 comentários:
Regininha
Eu não cheguei a conhecer o inesquecivel chacrinha,que pena, mas fazer o que, quem manda ser novo também – não que esteja te chamando de velha. Rsrsrsrsrsrrrs
Quero destacar uma trecho deste seu texto, que é muito bom: “O significado original se deve ao fato que, em publicidade, as idéias devem ser claras e objetivas, portanto não se desenvolvem conceitos novos para que o público em geral perca tempo na busca da compreensão. É mais fácil vender um produto falando de idéias já difundidas do que propor reflexão e raciocínio ao público em geral. Afinal, é bom lembrar que a maioria da população não tem estudos e muito menos conhecimentos suficientes para refletirem sobre temas, como por exemplo, filosofia e/ou arte. Temas estes que nos trazem constantes inovações e idéias criativas”.
Quero levar para o lado da reflexão teologica:
É mais facil, confortavel, comodo e seguro, repassar conceitos dogmaticos há muito tempo engessados, do que ter o trabalhão de questionar tudo, revendo e refazendo todo o caminho da reflexão, e ao que parece-me, a grande esmagadora maioria prefere o caminho dos dogmas, da prisão, das cercas religiosas, do que o da liberdade e responsabilidade de se conduzir a si mesmo no livre pensamento.
Abraços
Márcio, seu engraçadinho... eu não vou ficar velha pois vou fazer plástica sempre. (Risos)
E o texto não é meu, tá? É do meu filho, apenas eu o usurpei rss
Sério, eu creio que talvez a idéia final seja essa analogia mesmo que você fez com tanta maestria e que, de certa forma, encontra-se nas entrelinhas do texto. Pois temos uma tendência a temer a verdadeira liberdade que dá aquela gostosa sensação de queda livre e do eterno friozinho na barriga daí ludibriarmos a nós mesmos nos entregando à "segurança" visível/palpável da religião.
Obrigada pelo comentário.
Abs...
R.
Regina, acabo de ter uma revelação estupenda: o Abelardo era da família Medeiros!!!
Realmente o homem da buzina foi ele sim, uma criatura original, tudo o que veio depois dele, foi transformação do original.
E para não ser injusto, cito no âmbito da cultura pop o não menos original Silvio Santos, copiado ao extremo por tantos outros.
Mas pensando bem, Michael também foi orinalíssimo não acha? Tanto que basta eu dizer "Michal", pois michael, só pode ser mesmo o Jackson!
Oi, Eduardo
Você tá certo! E só pra variar um pokito rss
Tá vendo aí, você encontrando suas raízes nordestinas? he he he
Quanto ao MJ então, sou suspeita pois eu já era admiradora de seu trabalho desde quando ele ainda cantava de fraldas rss
Beijo grande,
R.
Concordo contigo querida. Vivemos no reciclando, retirando coisas velhas do armário e reutilizando, buscando velhas idéias e as recontextualizando...
Senão é roça!
Beijo
JC (riri)
Amiga, minhas raízes nordestinas são bem estabelecidas: minha mãe é da cidade de natal, ela é da família Medeiros. Meu avô, este sim o original Eduardo Medeiros rsss foi um grande músico e maestro no seu tempo. A sua composição "praeiras" ainda hoje(eu acho) é o hino oficial da cidade de Natal.
Oi Eduardo, eu também faço parte dessa família. O nome do pai da minha avó era José Severino Barbosa de Medeiros, parente próximo de Chacrinha da cidade de Surubim. Ou era irmão ou primo dele. Moravam juntos, minha avó veio de lá. Também faço parte dessa famíla e adoraria conhecer meus parentes rsrsrsr. Abraço.
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