"NÃO EXISTE NENHUM LUGAR DE CULTO FORA DO AMOR AO PRÓXIMO"

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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

LIVRE, para ser e viver NELE!


Assistir Caio Fábio falar sobre batismo, me fez pensar em todos os rituais cristãos que fui submetida durante minha infância e adolescência. Batismo com poucos meses de vida na igreja católica, aulas de catequese nas manhãs ensolaradas de sábado, enquanto minhas amiguinhas brincavam na rua de terra, crisma no início da minha adolescência quando o que mais queria era curtir algumas horas de nada.

Mas, felizmente os anos passam e ganhamos autorização para escolher o que queremos, no que acreditamos e com quais sacramentos e rituais queremos comungar. Fiz a opção de romper com tudo que me direcionasse ou me obrigasse a seguir regras absurdas para pertencer a um grupo religioso. Conclusão, tinha as noites de sábado e manhãs de domingo para ser livre. Explicarei porque me sinto livre desde então.

Segundo o dicionário Aurélio da língua portuguesa, batismo significa “admissão solene no grêmio de uma religião ou seita; iniciação”, já o dicionário Houaiss descreve o batismo como “um rito de passagem, feito normalmente com água sobre o iniciado através da imersão, efusão ou aspersão”.
Pois bem, como poderia estar pronta para ser admitida em qualquer religião, ceita ou doutrina ou ser submetida a um rito de passagem com poucos meses de vida?

Poderia ter buscado essa admissão ou passagem na fase adulta, mas sempre questionei qual era o sentido destes momentos, que significado teriam em minha vida? Nunca encontrei resposta satisfatória ou que me deixasse empolgada o bastante para aceitar o pacote que viria depois destes rituais oferecidos aos montes nas centenas de igrejas e templos que encontramos espalhados oferecendo salvação e redenção.

Sempre me apavorou o depois, pois cansei de ver amigas convertidas a alguma religião que de fato as transformaram, ou melhor que conseguiram a proeza de as fazer desertarem suas ideias, utopias e ideologias e abandonarem suas personalidades. Fiquei sem minhas amigas de infância, mas passei longe da possíbilidade de sofrer qualquer espécie de transfugação. Portanto, me senti livre, fui livre desde então e continuo disponível para tudo que julgar necessário ou importante para minha vida ou daqueles que me são preciosos.

Posso concordar com Jesus e seus ensinamentos sem estar presa ou vinculada a algum tipo de devoção ao que foi instituído por homens como prioritário para minha iniciação ao Evangelho.

Não preciso que ninguém derrame água ou óleo sobre minha cabeça ou corpo para que possa beber ou me lambuzar da Palavra. Basta ir até a cozinha da minha casa, pegar um pouco de água filtrada, passar em minha fronte e dizer à minha alma que aceito Jesus como meu Deus, meu Senhor e meu Pai.

Aceitar Jesus e concordar com Ele em todos os sentidos de nossas vidas é infinitamente mais díficil e complexo do que deixar que alguém derrame líquido em você e te diga que daquele instante em diante você vive com Jesus e como ele e que está apto a conhecê-lo.

É mais fácil, menos custoso e doloroso aceitar o instituído pela igreja ou templo do que buscar a inalcansável tarefa de aceitar e concordar com Jesus em plenitude. Afinal, vasculhar a alma em busca de suas mazelas e verdades dói e provoca uma revolução sem volta. Então ouvir de alguém que você está salvo e livre de todos seus pecados originais e cometidos oferece falsa sensação de alívio e libertação. Prefiro a dor da coragem!


(Negritos meus - RF)



Clique AQUI para ver o video citado.

39 comentários:

Anônimo disse...

Rê, deixei este mesmo comentário lá na Dri.
A conversão a Jesus é totalmente diferente da conversão a religião ou a conversão as Escrituras. A maioria se converteu a Bíblia e não a Jesus. Jesus foi colocado debaixo do alqueire e a bíblia no velador. A posição inverteu-se e aquilo que dá vida as Escrituras,Jesus, a Palavra de Deus, ficou esquecido e fazendo parte do todo. A Palavra de Deus agora é a Bíblia e Jesus inserido nela. Tornamo-nos discípulos do livro e não de Jesus, aí quando lemos sobre o batismo ser um caldo ou uma chuva que nos é dada depois da conversão, imantamos o objeto, a água, o ministro que nos batiza dando um valor que na verdade eles não têm, e chamamos isso de batismo, este é o ato mágico que nos transformará em gente boa de Deus. MENTIRA! A teoria que primeiro vem o novo nascimento e só então o batismo com água é muito lógica e bonitinha, mas não é isto que temos assistido nos templos. Na prática a crença é que o caudo batismal é que transformará o sujeito em gente boa de Deus, então é de fora pra dentro e não de dentro pra fora como é no Evangelho. Seguindo este raciocínio Dimas teria de ter tomado um banho antes de se encontrar com Jesus no paraíso. Enfim, está tudo errado e o vídeo do Caio é simplesmente fantástico. Graça, paz e bem.

Adriana disse...

Você está linda na foto, que pele é essa?
Por favor, compartilhe a formula da beleza.

estou aguardando.


O video e o texto da Luciana marcam um momento de profunda renovação em minha vida.Traduzem uma compreenssão que eu não consigo expressar como as palavras

beijocas

Wendel Bernardes disse...

Oi Regina,
lí esse texto muito importante lá no blog da Adriana e fiz o seguinte comentário:
esse relato é muito belo, verdadeiro, embora carregado de dor e tristeza por causa dos erros causados pela castração religiosa metida a evangelho (que segundo um amigo meu chama-se 'desevangelho'... srrs).

O rituais são cada vez mais engessados, como bem disse a Regina, e cada vez mais auteros e sufocantes.
Nada se pode comparar com um Jesus livre, liberto e libertador... Nada se pode referendar com Seu Evangelho puro e desmedido!

A religião determina como nos portamos, como nos vestimos, se usamos ou não adereços e adornos, e se usamos, quais são mais 'santos' que outros...
Determina quanto doamos, a quem devemos fazer, como louvamos, o melhor ritmo que Deus curte...

É um absurdo, uma burrice e muita presunção!
O absurdo é sermos guiados segundo a opinião de alguém... a burrice é acreditar que isso é possível... a presunção é alguém se portar como voz de Deus na terra...

Cara, quer saber...
foi isso que Paulo quis dizer com "A letra mata, o Espírito vivifica"...
A religião é a letra, mas Jesus é o Verbo Vivo que se fez carne e habitou entre nós!

Eu acredito que quando falamos e meditamos, mesmo sobre os assuntos mais 'vergonhosos' relativos à fé, exorcisamos, de certa forma, os fantasmas da religiosidade e também meditamos sobre nossos erros!

Se a postagem era boa, a repostagem é ainda melhor... fixa ainda mais!
Abraços meninas...

Regina Farias disse...

Cláudio e Wendel, valeu pelo complemento!

Dri, a fórmula é muito simples e o nome dela é maquiagem corretiva rá rá rá!!!

Gente, já vi e revi o video. Queria saber quem foi dizer a C.F. como foi meu "batismo" em água turva que quase me afoga rsss (tô aqui rindo mas foi dramático. Não, foi sinistro mesmo afffff) Caramba, ele descreveu direitinho. Só não sabe que eu vesti um roupão de tecido de saco até o chão e depois quando fui pra o vestiário tremia feito vara verde, mas foi de puro medo. Não foi batismo no Espírito Santo foi quase afogamento nas águas turvas do terror religioso. Voltei pra casa dirigindo ainda trêmula, morrendo de vergonha de ter me submetido à quela pressão/opressão.
Pronto, falei! ufa!

Abs...

Eduardo Medeiros disse...

muito bom seu texto. de fato, jesus jamais ordenou a ninguém que se batizasse; dizem os biblistas que a passagem dos evangelhos onde ele ordena tal coisa é bem posterior.

o batismo no antigo israel, principalmente na seita dos essênios tinha um significado simbólico de purificação. a linguagem da religião é sempre simbólica. mas esse ritual sobreviveu nos primeiros cristãos.

os símbolos de uma religião não são imutáveis, eles se trasformam com o tempo. hoje o batismo cristão é um ritual totalmente esvaziado de significados simbólicos, já que se batizar em uma igreja hoje, no fundo é para se tornar membro dela...

mas é significativo que o próprio jesus tenha se submetido ao batismo de purificação do seu primo batista.

abraços

Luciana Fernandes disse...

Oi Regina! Tudo bem?
Li o comentário que você fez no blog da Adriana. Vergonha deveriam sentir aqueles que te coagiram ou exigiram que você tomasse uma decisão baseada apenas na pressão psicológica!
Um forte abraço,
Luciana Fernandes.

Regina Farias disse...

Luciana,

Eu coloquei seu texto e o video porque assim como Deus me libertou dessa opressão eu me vi na obrigação de compartilhar esse meu testemunho.

Mas eu sei que existem pessoas sinceras que estão envolvidas emocional e psicologicamente com esse tipo de religiosidade e por isso acreditam piamente que é assim que funciona.Pessoas que já se acostumaram a viver um pacote de doutrina que lhes enfiaram goela abaixo.

O que eu mais estranho é que essas mesmas pessoas no fundo sabem que nada tem a ver com o Evangelho, e permanecem na "viagem" coletiva, porque algo as prende lá como se a instituição, a denominação, o local de culto fossem sagrados e só lá houvesse salvação.

E eu até tinha dado um tempo em falar sobre isso porque muitas pessoas de boa fé que lá dentro estão acham que é crítica gratuita à crença delas, quando na verdade, é testemunho pessoal de quem vivenciou realmente toda essa opressão e que foi liberta pela Palavra. Testemunho pessoal que eu tenho o direito e obrigação de compartilhar.

Mas eu percebo que pra muita gente é cômodo ser assim e ter um Deus que passa a mão na cabeça, fazendo vista grossa, afinal ela está lá onde Ele disse (Ele disse?!Essa gente jura de pés juntos que Ele disse) que ali onde ela está, com o coração todo enlameado, é onde está a salvação.

Por outro lado eu devo ser honesta e dizer que o que me preocupa é que rola sim, uma pretensão espiritual muito grande nesse meio que eu falo, como se as pessoas estivessem acima de outras, como se fossem melhores, como se Deus tivesse usado um critério especial e as tivesse escolhido pra serem e estarem em ambiente diferente, purificado, melhor do que os outros, a ponto das mesmas se isolarem em um grupo especial e comentarem coisas do tipo "deixa, ela não entende, ela não sabe o que diz, ela não alcança, não é pra ela".

E, apesar de angustiar-me por ver pessoas de boa-fé agirem assim, hoje eu vejo que não é mesmo pra mim.

Vestir uma roupagem que não condiz com meu cotidiano?!

Fazer um culto performático e de hora marcada ao mesmo Deus que nos quer cultuando-O com o nosso proceder durante 24 horas por dia?!

Ir à igreja para cantar hinos, dar glórias a Deus e falar língua estranha pra impressionar e no dia a dia ser rancorosa, triste, dominada por marido cafajeste, invejosa, ressentida, melindrosa, fofoqueira e maliciosa?!

Não conseguiria segurar essa onda por muito tempo. É muito cansativo fingir o tempo todo, é muita encenação pra mim, uma hora eu sairia do salto; e a maquiagem derreteria também sem chance de retoque.

Beijos,
Rê.

Anselmo Melo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Paulo César Alves disse...

Deus te abençoe minha querida,muito bom seu blog, ja estou seguindo,
se quiser me seguir entra em

www.jesusdentrodobarco.blogspot.com

Regina Farias disse...

Pastor,

Assisti ao video mais de uma vez porque me identifico com o estilo dele. Isso é muito normal, cada um tem suas preferências, o que não significa que isso seja puxassaquismo em hipótese alguma.

Aliás, como diz o título do texto
(que não é meu) sou uma pessoa LIVRE, não tenho porque fazê-lo, muito menos nesse meio eclesiástico (católico) com o qual convivi desde a mais tenra idade e sei bem o que vi por trás dos bastidores. Por outro lado, se tem uma coisa que abomino é o tal do puxa saco, pois vivi rodeada deles a vida inteirinha, principalmente de casada, e consigo sentir o cheiro de um à distância. Destes corro quilômetros pois me dão náuseas.

Vejo o C.F. como ministro da Palavra E TAMBÉM como um homem passível de erro e quando tem algo que ele diz que eu não concordo, eu falo com naturalidade, como o fiz tempos atrás no blog da Rô. E em tantas outras ocasiões.

Sinceramente, eu não vi em momento algum ele afirmar que o batismo seja completamente desprovido de significado. Tanto é, que houve um momento para o mesmo. Ao meu ver, o que ele fez ali foi uma demonstração do que o homem complica e tenta "aperfeiçoar" algo que é tão simples e que não tem muito a ver com performances como se vê por aí. Tempos atrás, achei interessante uma colocação que ele fez, caso o batismo fosse em pleno deserto onde só tivesse areia e a mesma usada como se fosse água. Achei bacana o simbolismo e principalmente o fato de você usar os mecanismos dos quais dispõe sem que para isso tenha que ter todo um aparato litúrgico. Afinal, como diz a reflexão proposta por Paulo aos colossenses e tão bem colocada por você, nossa circuncisão é EM CRISTO!!!

E a ênfase que eu dei ao fato,(Veja bem, a ênfase que eu dei AO FATO, e jamais à pessoa que usou o fato) que inclusive gerou vários comentários meus até em outros blogs - e eu me sinto muito à vontade em fazê-lo primeiro de tudo por ser LIVRE e depois por que essa liberdade me deu uma lucidez EM CRISTO- foi por causa do que aconteceu na minha vida pessoalmente e que me marcou profundamente. É um direito que me cabe comentá-lo e até já o fiz aqui sem que fosse preciso a pregação do C.F. ou de quem quer que seja como suporte.
A propósito, o mais triste e irônico de tudo, é que aquela explanação é a mais pura realidade. Todos aqueles tipos de filhos estão entre os que praticam o batismo conforme sua própria igreja manda mas suas atitudes passam longe do que seja uma pessoa transformada, o verdadeiro discípulo de Jesus.

Veja suas próprias palavras:

"É claro que o ato em si mesmo não proporcionará ou acrescentará algo à vida do homem vazio da verdadeira vida de Cristo,ora, mas isso é questão sabida por qualquer infante".

Na minha opinião, sua frase só reitera o que foi dito. Com exceção do final, pois antes, todo infante soubesse! Senão... não verímaos tanta salada desnecessária e vã.

Meu carinho,
Rê.

Regina Farias disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Regina Farias disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Regina Farias disse...

Paulo César,

Que bom que vc se identificou!
Já fui lá no seu blog também dar a clássica espiada :)
Seja bem vindo!

Regina Farias disse...

Gente,
Estas minhas duas postagens que aparecem "excluídas" foi porque deu um tilti aqui(na máquina, num foi in euzinha não rss) e no momento da "clicada" a postagem em resposta ao Pastor Anselmo saiu três vezes.
Afe! :)

Unknown disse...

Oi Regina, passei por aqui pra deixar um grande abraço e para agradecer (novamente) por seguir o meu humilde blog, pessoas lindas e talentosas são sempre bem vindas!

Um xero...

Regina Farias disse...

Oi, Michelle

Sabia que eu tirei uma foto assim numa árvore na praia de Genipabu, muito parecida com essa sua? Será que essa foto é lá?! Tá parecendo...

E valeu pelo carinho!

Linda e talentosa fica por conta do carinho, né?

Beijinhos!

Rê.

Regina Farias disse...

Eduardo,

O que me chamou à atenção na igreja à qual sou filiada (IEC)foi justamente quando Dom Paulo Garcia (arcebispo) falou duas cositas no retiro de mulheres que fiz nela. Uma, no momento do batismo: só venha até aqui quem não é batizada, esclarecendo sobre esse lance de batismo.
Outra foi aconselhando que cada uma voltasse para sua própria igreja para falar do Evangelho lá mesmo.

Ou seja: mesmo eu tendo as minhas restrições quanto a esse tipo de evangelismo (embora tenham caído as minhas escamas dos olhos espirituais após sair de lá, literalmente, no caminho de casa...) não acredito que a idéia naquele tipo de evangelismo seja para atrair fiéis pra igreja, e sim, "tratar" pessoas, individualmente. (Inclusive vem gente de todas as partes do Brasil, das mais diversas denominações e muitos pastores até).

Eu mesma passei inúmeras vezes na porta da mesma, sem nenhuma vontade de entrar, recebi inúmeros convites de filhos, amigos dos filhos e amigas minhas e nunca me senti atraída (aliás pra nenhuma rss) Mas isso é outra história rss

beijo,
Rê.

Anselmo Melo disse...

Querida Rê. Não quis deixar a impressão de chama-la de puxa aquilo, me referi a algumas centenas de pessoas, talvez milhares que procedem assim em relação ao que o Caio escreve.Parece que tudo aquilo que ele pensa estar combatendo tem se virado em sua direção.Talvez realmente minhas palavras tenham mesmo a ver com uma questão de identificação,eu sou de Niterói, conheci o Caio a muitoosss anos,ainda na Igreja Presbiteriana Betânia (saco de São Francisco)é estranho mas é esse mesmo o nome do bairro. Acompanhei mais de perto do que deveria sua trajetória meteórica, tive sérios problemas financeiros relacionados a uma trambicagem da "Vinde" e da Alda; a questão só foi parcialmente resolvida depois de muita dor de cabeça e da intervenção do então Pastor Josué (Betânia). Talvez por isso ouço o Caio sempre com as reservas que a vida me ensinou a ter.Ele,em minha opinião, só é diferente do Silas no estilo,é mais polido, mas igualmente mal educado quando trata seus desafetos.Não vejo amor em suas palavras. principalmente não curto pessoas que acham que tem sempre a última palavra em relação a tudo e todos, que não sabe silenciar em nenhuma situação.Sei no entanto que as "impressões" que temos em relação a essa ou aquela pessoa estão irremediavelmente ligadas ao que conhecemos ou pensamos conhecer da mesma. E posso afirmar que não tenho nenhuma identificação com o Caio.
Perdão mais uma vez se pareceu uma ofensa o que escrevi.
Paz!

Regina Farias disse...

Pastor,

Tudo bem, eu entendi que a mensagem era mais ampla mas eu quis apenas deixar bem claro a minha postura e acima de tudo eu não estou (não sou nem serei) presa a nenhum pastor, nenhuma igreja, nenhuma denominação. Como bem diz o título do texto que desaguou nesse diálogo super saudável- diga-se de passagem - eu sou livre NELE. Por meio da Cruz tenho acesso livre ao Pai que me capacita a não seguir homens e sim viver conforme o Evangelho. Dessa liberdade de consciência, que me foi dada de GRAÇA, eu não abro mão.

E justamente por isso não me atinge nenhuma "queda" desse ou daquele ministro da Palavra. Não guardo nenhuma "impressão" de nenhum pregador. Como falei, me identifico com o estilo dele, só isso. O que ele fez ou deixou de fazer, não é de minha alçada nem de nenhum outro mortal.

Por exemplo, eu sei lá o que faz o Ed René, ou o Ariovaldo, ou o Gondim, (entre outros) o que faz ou fez na sua vida pregressa?! E no entanto eu gosto de ouvir suas pregações. Ou seja, identifico-me com suas abordagens também. É disso que estou falando.

Por outro lado (e do mesmo lado rss) cada um que está do lado de cá assistindo uma pregação, tem seu estilo, seu modo pessoal de absorver as coisas à volta, seu temperamento, enfim sua personalidade e isso reflete nas simpatias e preferências.

Já ouvi muito o Silas quando verdinha na fé e filtrava suas mensagens sempre dando um desconto no seu estilo esbravejador. Todo sábado pela manhã lá estava eu de frente à TV com a bíblia, o caderno e a caneta em punho, para assistir a Ana Paula Valadão com aquela outra que esqueci o nome e em seguida entrava o trovão rss digo, o Silas. E confesso que gostava por causa da sua formação acadêmica na área da mente humana, isso me atraía analogamente às colocações bíblicas que ele fazia. Hoje não tenho mais paciência pra tanto emocionalismo, acho que com a idade chegando he he E olhe que eu sou 99,9% emocional.

Regina Farias disse...

E discordo de você quando diz que ele se parece com C.F. por mais que vcs sejam (quase) conterrâneos e você tenha assistido mais de pertinho sua trajetória do que eu, que só acompanhei pela mídia e pelos livros, e também ( se é que conta pra vc rss) tendo a satisfação de assistir alguns cultos dele aqui em Recife mais precisamente na IECB. Inclusive sempre que ele vinha nestas paragens(não tem vindo mais, infelizmente) ele se fazia muito presente e era muito solicitado nas mais diversas denominações e até em cidades de estados vizinhos, (agenda super cheia rss) inclusive na presbiteriana. Nunca acompanhei séquito, via à distância e achava aquela tietagem uma grande bobagem, mas me embevecia com suas pregações, não nego. Poucos, nessa minha curta trajetória de sete anos de crente (affff odeio esse titulo :P) me fizeram compreender acerca da minha tarefa cristã. O mais foi através dos Evangelhos mesmo, aos quais tenho acesso sem nenhuma dificuldade.

O que eu tenho observado, e posso dizer sem nenhum envolvimento emocional, seja negativo ou positivo, é que reina no meio "crental" uma mágoa esquisita, como se todos tivessem colocado suas expectativas no C.F. e ele tivesse desiludido. Não falo de você, mas também generalizando e aproveitando a oportunidade.

Cada vez que alguém fala nele, me passa forte impressão que ele era o guru espiritual dos crentes, o dalai lama que está acima de tudo e de todos e que não pode errar. Vejo falarem no seu passado como se fosse HOJE!!! Isso muito me impressiona porque seus ex-seguidores não se cansam de atirar pedra e eu confesso que não entendo onde encontram tanta pedra depois de anos e anos.

O que eu vejo - pelo que leio por aí nos blogs - é que ainda hoje incomoda pra caramba essa trajetória meteórica dele quando ainda muito jovem, da mesma forma que incomoda ele estar bem hoje, apesar de tudo que aconteceu em sua vida.

Enfim, fique certo de que não vejo sua abordagem como algo pessoal e sim como uma oportunidade de falar o que eu penso disso tudo.
Acho super saudável essa torca de ideias ainda que sejam diferentes (senão não seria troca rss)

A amizade é a mesma rss

beijos,

Rê.

João Carlos disse...

Rê,

Demorei em comentar por precisar de tempo para poder assistir o vídeo.

Como não entender o que o Caio Fábio falou a respeito de batismo?

Eu mesmo me batizei várias vezes! Do batismo de criança a um batismo na CCB, passando por dois na Universal. Um deles em particular refletiu muito bem o que o CF quis dizer: Eu e minha ex, na época ainda namorados, fomos ao culto, nos emocionamos, nos batizamos e saímos de lá direto para um motel.

Se não há o batismo interno, gerado pelo Espírito Santo, aquele que nos convence do pecado, da justiça e do juízo de Deus, tudo não passa de formalismo religioso.

Ao concordar em gênero, número e grau com CF (confesso que sou puxa saco dele, como disse o nobre pastor alguns comentários acima...), me lembro de uma ministração do Gondim quando ele disse que não faria mais apelos para conversão no fim dos cultos depois que ele percebeu que os adolescentes ficavam o culto inteiro de tititi e, quando o Gondim perguntava quem queria aceitar Jesus, um deles pegava a mão de um que estivesse distraído e levantava a mão dele.

Quando o Gondim dizia "vi tua mão, que Deus te abençoe", todos os outros riam às gargalhadas do "recém convertido".

Aquilo fez com que ele notasse como muito do que é feito sinceramente por alguns pode ser totalmente desprovido de consciência do que aquele ato teoricamente deveria significar.

Quem aqui não conhece alguém que "foi à frente", "levantou a mão" ou o que quer que seja apenas para sossegar o facho daquela pessoa que o levou à igreja? Eu já passei por isso várias vezes!

Assim tem caminhado esta tal de "religião evangélica", que nada tem a ver com o caminhar a cada dia nos passos de Jesus, tomando cada qual sua cruz, dia apos dia...

É isso minha bispa preferida. Peço sua benção...

P.S: Confesso que eu sou um dos que dizem "eu não presto mas eu te amo", tipo um rei Davi...

João Carlos disse...

Bispa,

Falo mais. Quando você disse: "O que eu tenho observado, e posso dizer sem nenhum envolvimento emocional, seja negativo ou positivo, é que reina no meio "crental" uma mágoa esquisita, como se todos tivessem colocado suas expectativas no C.F. e ele tivesse desiludido", saiba que foi assim mesmo.

Eu, ainda novo na fé, havia devorado dezenas de livros e livretos do CF e senti fortemente o baque quando estourou a "bomba" no meio gospel (eca). Chorei pra caramba, fiquei malzão e o caramba.

Tempos depois, já "menos verdinho" na fé, passei a entender que CF, assim como eu, você e toda a cambada chamada humanidade, somos falhos, fracos, inconstantes e um monte de defeitos mais. Por esta razão, totalmente dependentes da bendita GRAÇA!

Passei a amar e a admirar ainda mais o dito-cujo pela coragem em não ficar prostrado, que era como seus desafetos gostariam que ele passasse o resto de sua vida.

Precisamos de mais líderes assim. Não só daqueles que não sabem o que é se levantar da lama após o tropeço, mas também daqueles que sabem mostrar o caminho das pedras.

Sei lá, você me entendeu....

Beijos!

Adriana disse...

Pacificada, digo que eu tenho os melhores amigos virtuais que existem.
Quanta lucidez!
Leio, aprendo, reverencio

Amo, amo e amo

Anselmo Melo disse...

Rê.
Sei exatamente do que você fala quando se refere a mágoa esquisita com relação ao Caio. Isso é fato. Esse não é e nunca foi meu caso. Infelizmente essa é uma fraqueza que eu tenho, não consigo separar a mensagem do mensageiro, logo, se no meu entender o mensageiro "não presta", pouco me interesso por aquilo que ele tem a dizer. Não estou em absoluto dizendo que essa é uma premissa correta, mas é como eu sou e costumo agir. Quando digo isso não estou criticando essa ou aquela situação, se o Caio agiu assim ou assado, talvez mesmo eu seja a última pessoa no mundo que poderia lhe dirigir qualquer critica com relação ao seu passado. Eu fui divorciado, o primeiro caso em uma família extremamente conservadora. Tomei pedradas de todos os lados, fui suspenso do ministério. Pode acreditar, sei exatamente o que o CF passou e provavelmente o que lhe custou por-se em pé novamente. Logo, minha questão transcende o que talvez possa parecer. Eu simplesmente prefiro ler outros autores, perscrutar outras mentes,ouvir outros pregadores. Talvez seja só mesmo uma questão de afinação, sem mágoa ou algo que o valha. Erros todos nós cometemos mas o discurso da graça tal qual abraçado por ele é algo com o qual eu não concordo.
Talvez para o nobre colega João Carlos que teve a infelicidade de pertencer a CCB e a Universal a retórica Caio caia bem, eu tenho inúmeras reservas quanto ao que ele mesmo chama de "caminho da graça".
Paz!

René disse...

Oi, Rê,

Desculpe a demora! Estão faltando algumas horas no dia, ultimamente.

Mas, pelo que vejo, saí no lucro: além do excelente texto da Luciana, a discussão (positiva) nos comentários está excelente! Como disse a Dri, "Quanta lucidez! Leio, aprendo e reverencio!".

Quanto à pregação do Caio, muito boa. Pra variar, permeada por verdades incontestáveis, mas que são pouco pregadas. Não entro no mérito da discussão sobre a pessoa dele, principalmente, por ele ter sido muito importante na minha caminhada cristã. E, como sempre fui desigrejado, não vivenciei o "baque da sua queda". Só lembro que comentaram comigo que "aquele safado se ferrou!". Quando perguntei "quem?" e "o que houve?", ao ter a resposta, só pude dizer: "por ser pastor não pode errar? Ou é por ser o Caio?". A resposta às minhas perguntas não poderia ser outra: "É por ser o Caio!". Aí, ficou mais fácil de entender o ódio: puro ciúme, pura inveja!

Sobre o batismo: o Senhor tem me ensinado que ele é só um símbolo exterior de uma convicção que se tem no coração, de que Jesus é o Senhor! (Isto é o que o Caio falou, também.) Ele não salva, assim como a falta dele não condena. Mas entendo que as pessoas que passam a ter aquela convicção no coração, acabam buscando pelo batismo, porque são levadas a isso pelo Espírito. Não podemos esquecer que nossa vida é assistida como um 'espetáculo' por seres celestiais. Assim, esse símbolo acaba funcionando como um testemunho nosso, a esses seres, do que se passa em nosso coração e do 'compromisso' que assumimos com o nosso Senhor. Olha aí a responsabilidade de um simples simbolismo...

Bj no seu coração e Paz!

Regina Farias disse...

Meus amigos,

Eu também não entro nessa de defender o C.F. afinal ele já é bem grandinho rss e é bem capaz de ele nem estar dormindo direito com esse nosso teclar...

Mas, falando sério, poxa! O que eu percebo nitidamente é que não pode ter nenhum assunto, nenhum tema com qualquer alusão a ele, que paira logo no ar uma espécie de inquietação.

Achei incrível a exposição franca do J.C. porque penso que seja uma forma AMADURECIDA de superar uma desilusão "amorosa" desse naipe, PASSANDO (do verbo PASSAR...) pelas fases, tais como o luto, a incredulidade, a raiva, a decepção... Mas ao final, a experiência ruim trazer algum amadurecimento, poxa! Deixando o resto PARA TRÁS! Aloooow é disso que venho falando.

Vejamos como diz o J.C. no último comentário:

"Tempos depois, já "menos verdinho" na fé, passei a entender que CF, assim como eu, você e toda a cambada chamada humanidade, somos falhos, fracos, inconstantes e um monte de defeitos mais. Por esta razão, totalmente dependentes da bendita GRAÇA! Passei a amar e a admirar ainda mais o dito-cujo pela coragem em não ficar prostrado, que era como seus desafetos gostariam que ele passasse o resto de sua vida.
Precisamos de mais líderes assim".

Jota: quando meu filho viu o vídeo da tal “queda” ele disse exatamente essas palavras:
“Precisamos de mais líderes assim”.

E mais, você disse algo chocante mas real: “Ficar prostrado como gostariam seus desafetos”.
Isso só endossa o que diz o René. Pura inveja!

E, pastor Anselmo, na boa: muito parecido com o que você fala nesse último comentário - no qual percebi um quê de conservadorismo/tradicionalismo/rigor - me lembrei do caso de um irmão meu que tem características assim marcantes, e que passou por situação semelhante, que também perdeu ministério por causa de infidelidade conjugal. Porém, como se declarando a si mesmo a (estúpida e pretensiosa) punição como corretíssima, não larga nem a pau a igreja que fez isso com ele. Sofreu toda sorte de discriminação, humilhação, afastou-se por um tempo, mas tá lá e ninguém se atreva a dizer que não é o melhor lugar do mundo. E mais: critica o dito cujo (como diz o Jota) em questão, como se este não pudesse falhar. (E olhe que nem da presbiteriana ele é!)

E, assim como ele, existem aos milhares, imagine os que depositaram toda sua fé, oops digo, toda sua confiança no dito cujo. Aí não dá outra: junto com essa crítica ferrenha , implacável, legalista (que mais? rss) vem um pacote completo que inclui até o estilo de pregação, o jeito de conversar, os palavreados, a barba que usa, o gorrinho, o respirar, enfim, o viver. No final das contas querem mesmo é que o cara se ferre. Incomoda pra caramba ele estar de pé, bora combinar. Sério! É isso que me impressiona! Nunca vi isso com nenhuma outra pessoa do meio dito eclesiástico.

Me lembrei agora de algo que talvez não tenha nada a ver mas lembrei e pronto! Uma matéria numa revista(vou falar do meu jeito rss) sobre o ambicioso, o ganancioso e o invejoso: o ambicioso quer a mercedes igualzinha à minha; o ganancioso quer a minha; e o invejoso quer que eu me ferre, perca a minha mercedes, me arrombe em alguma árvore, amasse minha mercedes todinha e ainda quebre umas três costelas e fique um bom tempo prostrado.

Aí eu me pergunto:
Que tipo de filho de Deus será esse?!

No AMOR de Cristo, que nos uniu aqui!

Rê.

Anselmo Melo disse...

Bom Rê. existem mesmo muitas maneiras de chamar, conservadorismo,tradicionalismo e tal. Eu tenho a minha, chamo de zelo. Não concordo de maneira nenhuma com o tratamento a mim dispensado, não continuei por lá, muito pelo contrário. Não largo nem a "pau" mesmo a Igreja, sim, por que apesar de tudo foi ela quem meu Senhor veio estabelecer no mundo. Não a igreja instituição, e sim a Igreja dos santos, que escolheram se reunir em um lugar chamado de templo. Os erros do passado e os que por certo virão não muda o fato de que somos Igreja e se algo vai mau a culpa é minha e sua, não creio que fugir e dar uma de que sou o reinventor da pólvora seja o melhor caminho. Jesus não veio estabelecer nenhum caminho da graça ou algo que o valha, ele veio estabelecer a sua Igreja.Graça não é sinônimo de vale tudo,e em nome dessa pretensa graça tenho visto muitos sucumbindo ao pecado, a graça não me da o direito de ofender as pessoas, de destratalas. Se você teve de alguma forma sua vida transformada através dos livros ou das pregações do Caio, quem sou eu para dizer o contrário,me reservo porém ao direito de achar que ele não é esse supra sumo, só isso, se for preciso de um referencial humano para me espelhar certamente encontrarei outro, é só isso que estou dizendo desde o meu primeiro comentário, não me simpatizo com ele, não curto o que ele escreve, não creio na graça de Deus da maneira como ele crê.Dentro deste "saco" existem outros, Edir Macedo, Valdomiro Santiago, RR Soares, Silas Malafaia, Estevan Hernandes e talvez mais uma dúzia deles. Andaram afinal dois juntos se entre eles não houver acordo? A questão é só essa.Paz!

João Carlos disse...

Prezado Sr. Anselmo,

Gostaria de replicar seu comentário, mas antes de qualquer coisa, quero dizer que tenho acompanhado seus comentários, inclusive em meu blog, e noto que o senhor pretende basicamente divulgar seu blog através de duas táticas conhecidas:

1) Comentários “padronizados”, tipo “span”, tanto em meu blog como no Café com Leite Crente, o qual faço parte (não olhei outros blogs, mas certamente deve ter o mesmo comentário em outros):

"Anselmo Melo disse...
Parabéns pelo blog. Que Deus abençoe sua vida ricamente. Paz!
http://pranselmomelo.blogspot.com/
6 de dezembro de 2010 17:21"

2) Chutar cachorro (aparentemente) morto, polemizando para chamar a atenção. Vide sua aversão explícita ao Caio Fábio, que de morto não tem nada.

Voltando à réplica, vou comentar o que o senhor disse a respeito de mim:

"Talvez para o nobre colega João Carlos que teve a infelicidade de pertencer a CCB e a Universal a retórica Caio caia bem, eu tenho inúmeras reservas quanto ao que ele mesmo chama de "caminho da graça"."

Em um final de semana na casa de um amigo da CCB, visitei esta igreja por três vezes. No primeiro culto aconteceu o batismo que falei em meu comentário.

Universal foi o "pronto socorro", onde me converti, mas logo no início já vi que não ficaria lá, pois desde minha conversão, 18 anos atrás, fui fortemente influenciado pelo Espírito Santo, que sempre me mostrou o que Ele queria comigo e onde eu deveria congregar.

Em seu comentário, outro ponto me saltou aos olhos:

"Infelizmente essa é uma fraqueza que eu tenho, não consigo separar a mensagem do mensageiro, logo, se no meu entender o mensageiro "não presta", pouco me interesso por aquilo que ele tem a dizer."

Esta fraqueza tem feito com que o senhor veja os argueiros nos olhos dos outros, mas não te permite ver que tens duas imensas traves nos seus. Digo isso de uma forma que pode até soar aparentemente agressiva, mas peço que não entenda como tal. Quero apenas salientar que o senhor, sendo pastor de ovelhas, deveria dar exemplo de perdão, humildade e respeito ao Corpo de Cristo.

Sendo pastor, certamente conhece bem a Palavra de Deus. A mesma diz que "na medida em que perdoamos também somos perdoados".

O Sr. deixa explícita toda mágoa apodrecida em seu coração em relação ao CF, que o Sr. diz que o prejudicou muito na época da Vinde.

Cuidado meu amado, por muito menos todos nós podemos "bater na trave" no dia do Juízo.

Assino eu, João Carlos, com temor e tremor perante o Pai. (E que também poderia ser chamado neste caso de “mula de Balaão, tentando alertá-lo que existe um anjo à frente, com sua espada desembainhada...)

Regina Farias disse...

Pastor Anselmo,

Eu acho que já deu pra notar que eu costumo falar/postar acerca do que eu vivencio. Mas também não sou nenhuma tonta e sei discordar do que é incoerente. E me desculpe a sinceridade, mas não é de mim fazer vista grossa a texto tão incoerente quanto este último seu, com todo respeito.

Primeiro: Não considero nada nem ninguém suprassumo e desafio qualquer um a mostrar onde no meu blog tem esse tipo de alusão a alguém. Até meu pai a quem reverencio vez em quando em datas especiais, apenas presto a devida homenagem (póstuma) sem exageros, sem oba oba, sem espalhafato.

Entretanto, eu posso perfeitamente achar que alguém é “o cara”, e daí? E se alguém quer achar que outro alguém é “o cara”, ainda que eu não ache, isso não me incomoda em absolutamente nada, simplesmente deixo o cara achar, ué! Não irei rebater nem questionar, é um direito da pessoa. Daí me intrigar e eu não conseguir entender porque te incomoda tanto. Ou seja, bora deixar o Jota amar quem ele quiser! Ainda que seja alguém caído no caminho... Aliás, esse é que deve mesmo ser amado!

Em segundo lugar, eu não sou do “Caminho” (com o qual você implica mas não explica de maneira clara), por isso sinto-me perfeitamente à vontade para comentar a respeito sem qualquer resquício de emocionalismo tendencioso.

E olha: eu não entendo a Igreja de Jesus como sendo “a Igreja dos santos que escolheram se reunir em um lugar chamado templo”. Não é isso o que me dizem os Evangelhos. Nos Evangelhos aprendi que saudar e ser amigo do “irmão” é muito fácil, daí Jesus mandar fazer a diferença lá fora, ser sal lá fora, entre os outros que precisam do mesmo amor que nos foi dado de graça. São palavras de Jesus que inclusive não determinou uma igreja perfeita aqui na terra e nela fazer separação. Que eu saiba Jesus não fez nenhuma definição sobre isso, a não ser que “onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome ali estou no meio deles”, o que inclusive quebra todo rito, todo costume, todo paradigma, DERRUBA toda essa ideia de templo, de igreja, de local específico de adoração.

Isso de templo é o que me diz o homem que se sente seguro estando em determinado lugar e tendo uma referência visível e palpável. Ele diz: “Eu pertenço a tal denominação”. E se essa denominação é histórica, a segurança é ainda maior e melhor para a reputação do típico crente. O crente em seu clássico rigor ascético, que se porta adequadamente, se veste adequadamente, é dizimista, ofertante, dogmático, e tão “zeloso” a ponto de não vacilar em apedrejar o(a) pecador(a) E este mesmo esquece que foi apenas quando Jesus foi DURO: com a hipocrisia e a dureza de coração. No mais Ele foi tão FLEXÍVEL, rompendo com normas, leis, barreiras, dogmas e doutrinas, a tal ponto que os fariseus legalistas diziam que aquele espírito que comandava Jesus era do diabo.

Regina Farias disse...

Em terceiro lugar: não é porque eu não faço parte de determinado grupo ou não simpatizo com alguém do mesmo grupo que vou sair por aí detonando sem critério. Uma coisa é discordar e outra é acusar, apontar, julgar. Principalmente quem realiza um trabalho sério pautado em cima do Evangelho.
Somos adultos e não podemos cometer a leviandade de falar coisas que sejam embasadas (e embaçadas rss) pelo nosso limite de tolerância, nossa antipatia pessoal, nossos ressentimentos infantis, e principalmente de algo que seja fruto de informação truncada ou mera desinformação.

Por exemplo, eu fuço o site do Caio Fábio desde que ele existe,2003) ouço suas pregações de vez em quando e eu NUNCA vi nada parecido com “Graça ser sinônimo de vale tudo” ou que ele tenha a pretensão de reinventar nada que já esteja feito. Simplesmente isso não procede, portanto não vou nem perder tempo em debater sobre isso.

E, finalmente, aproveito pra dizer (repetir)que eu sou feliz por ser DE JESUS, por minha vida depender inteiramente Dele. Pode cair uma bomba em todas as instituições e eu estarei firme! Porque eu não edifiquei a minha vida em cima de areia e cimento e sim na Rocha Eterna!

Eu jamais daria graças a Deus por ser membro de qualquer denominação, por subir ao monte, por ter um cargo eclesiástico, por isso ou por aquilo; mas tão somente por saber que Ele está no comando da minha vida, por eu ter entregado a minha vida a Ele deixando cravado na Cruz todos os meus delitos.

Deus me livre de, para ser discípula de Jesus, ter que depender de qualquer entidade, instituição. A minha dependência está totalmente NELE que me criou e me molda segundo Sua perfeita vontade!

Ora, se até Pedro que foi escolhido a dedo para ser discípulo, que amava o Mestre, que andava com ele, que fraquejou na fé, que o negou e sentou na roda dos escarnecedores, vindo mais tarde a fazer discurso herético na “igreja” sendo repreendido por Paulo...

Qual seria o homem - ou doutrina de homens - que me sustentaria?

No amor de Cristo, que nos UNIU!!!

Rê.

Anselmo Melo disse...

Rê.
O assunto aqui fugiu, saiu do post e foi para o vídeo do Caio.Do vídeo de Caio para o Caio e agora passou ao pessoal.
Só par que não reste nada do que tenhamos que nos arrepender me responda o seguinte:
1- Onde disse que você acha o Caio o supra sumo?
2- Onde tornei essa questão pessoal dirigindo aquilo que você chama de critica sem critério a sua pessoa?
Me restringi de maneira genérica as pessoas que olham para ele dessa forma. Salvo se sua dor foi por eu ter citado o nome de um de seus leitores.Em momento algum questionei o que você acredita ou deixa de acreditar, a maneira com que você vive o O Evangelho é de sua escolha e de sua responsabilidade. Agora se discordar do Caio ou do que ele ensina é um problema para você eu me retiro da discussão. Você diz que eu não tenho critério para falar desse ou daquele grupo ou dessa ou daquela pessoa, e qual foi o critério usado por você para me atacar dessa maneira? Paz!

Anônimo disse...

Anselmo, gostaria de dizer tão somente que ANTES do Caminho da Graça, convertido a RELIGIÃO PRESBITERIANA há mais de 20 anos, eu como a maioria de TODOS os outros que lá se reúnem, era só mais um fariseu cego, guia de cegos. E que através do Evangelho que conheci no herético Caminho da Graça, pela boca do herético Caio Fábio que pra você, ambos não valem NADA, hoje sou infinitamente melhor e que redescobri o Amor a Jesus que os EVANGÉLICOS me roubaram e assassinaram em meu coração com seus ritos e as teologias mortas.
Então meu irmão, não é Caio, não é Calvino, é Jesus Cristo e só, mas não é o Gizuis que me apresentaram na igreja evangélica não, é outro Jesus. Esta é minha realidade, aceite quem quiser. Não falo de teoria, falo do que vivo, do que transpiro, pergunte a quem me conheceu evangélico e quem me conhece hoje e saberá.
Tenho o Caio e todos os outros caminhantes na minha mais alta estima e não os julgo imbecis idiotados e criancinhas enganadas pela falsa graça do Caio Fábio, mesmo porque a Graça é de Deus e não do Caio.
A mim, fez bem, bem demais, estou feliz e realizado na Graça que há no Caminho da Graça. Como você bem sabe, tenho o direito de ir e vir aonde quer que eu queira, bem como você. No dia do juízo final nós tiraremos tudo isso a limpo, aguardo ansiosamente. Na Verdade do Evangelho na minha vida, e não em teoriazinhas invengélidas de igreja de paredes e não de gente de carne e osso, graça e paz.

Anselmo Melo disse...

Prezado Sr. João Carlos.
Folgo em saber que o sr tem acompanhado meus comentários, fiquei no entanto surpreso em saber que suas conclusões sobre os mesmos tenham levado o sr a conclusões no mínimo equivocadas
1) Não uso span para divulgar meu blog, conheci o “Café com leite crente” através do blog da Rê. Dou uma olhada nos posts,( infelizmente nem sempre disponho de tempo para fazer comentários em todos os blogs que visito), passo a seguir e deixo meu endereço para não perder o blog de vista e assim posteriormente poder conhecer melhor o blog.
(Para quem quer dar conselho a alguém sobre argueiros e traves imensas nos olhos acredito que o sr começou muito mal sua análise de quem sou e do que eu faço.)
2) Eu não chuto animais, nem os mortos nem os vivos. Apenas me reservo ao inalienável direito de pensar e decidir do que gosto e do que não gosto, do que é certo e do que é errado. Perdoar meu caro não significa que tenho de andar junto ou compactuar com aquilo que julgo ser errado. Sinto muito se o sr se ofendeu por eu dizer que não gosto do Caio, foi apenas uma maneira de dizer que não gosto do que ele fala, não gosto do que ele escreve. Não tenho nada que lhe perdoar e nem mágoa qualquer no meu coração contra ele ou quem quer que seja; apenas não me identifico.
3) Não tive a intenção em lhe ofender quando citei seu nome,e, se o fiz, peço perdão, realmente não tive essa intenção.
4) Por último quero dizer que o sr age como um neófito ao tentar advertir- me sem conhecimento de causa e usando um veículo inapropriado para isso, se sua intenção de fato fosse servir de ajuda a alguém encontraria outro meio para me dirigir tais críticas.
Recomendo a leitura de um post recente, acredito ser uma leitura apropriada para nós. Paz!http://pranselmomelo.blogspot.com/2010/12/vida-numa-fila-indiana.html

João Carlos disse...

No site do Ricardo Gondim encontrei uma citação que, a meu ver, cabe muito bem aqui:

"O rio mais copioso não pode acrescentar uma gota d'água a um vaso já cheio. Pode-se explicar ao homem mais ignorante as coisas mais abstratas, se ele delas ainda não tem noção alguma; mas não se pode explicar a coisa mais simples ao homem mais inteligente, se ele está firmemente convencido de saber muito bem o que lhe quer ensinar". - Leon Tolstoi

Regina Farias disse...

Pastor Anselmo,

"Que a paz de Cristo seja o árbitro dos nossos corações"

Antes de qualquer coisa deixa eu esclarecer uma coisa: de minha parte não existe nenhuma dor ou qualquer problema. Estou muito bem e super à vontade pra conversar numa boa, afinal somos adultos e civilizados.

Mas primeiro leia tudo novamente e observe quem foi que saiu do foco e, quem sabe, de repente você encontre as respostas às suas duas perguntas.

E minha questão foi exatamente essa. Repito que eu fico intrigada com isso, pois já vi em outros blogs acontecer o mesmo "fenômeno".

Ingenuamente, acreditei (com toda sinceridade, Deus o sabe!) que nada disso fosse acontecer, ou melhor, não me dei conta que isso fosse acontecer aqui, tão focada que eu estava no que foi falado pela pessoa em questão e que discorreu algo que aconteceu exatamente do mesmo jeito comigo. E foi isso que me impulsionou a colocar o post da Luciana aqui, pois identifiquei-me com o texto por tabela.

Em relação ao fato de alguém discordar de algo ou e alguém é super normal, saudável e produtivo, todo adulto sabe disso. A questão é que nomes começam a ser citados e as pessoas vão se pronunciando, coisas do passado vão surgindo, quando se vê tá formado o conflito.

E mais: eu não tenho porque me doer por amigos da net. Nem por meus filhos eu respondo mais, são todos adultos, cada um que se responsabilize pelo que faz e diz. Posso ser solidária, como fui e sou ao J.C. não apenas por amizade mas por acionar o meu bom senso. (Inclusive já tivemos nossos conflitos e nem por isso deixamos que os mesmos ficassem maior que a nossa amizade).

E o que você coloca como "ataque" e já que foi usada essa expressão, digamos que foi um "contra-ataque". Porque ataque não foi de minha parte que apenas aproveitei sua colocação para esclarecer como é a Igreja para mim, conforme Jesus. E o fato de você não ter qualquer identificação com qualquer outro ministro da Palavra não me diz absolutamente nada ainda que este fosse meu pai. Afinal cada um tem o direito de se identificar e simpatizar com quem bem entender.

O que eu questionei está escrito mas posso repetir. Ou melhor, vou colar:

...eu fuço o site do Caio Fábio desde que ele existe,2003) ouço suas pregações de vez em quando e eu NUNCA vi nada parecido com “Graça ser sinônimo de vale tudo” ou que ele tenha a pretensão de reinventar nada que já esteja feito. Simplesmente isso não procede, portanto não vou nem perder tempo em debater sobre isso.

É isso!

Na boa, espero que o que aqui aconteceu sirva de lição pra todos nós e que a gente possa fazer um auto exame e rever cada pensamento, palavra e ação direcionada a esta questão.

Agora é minha vez de dizer, sinceramente e de todo coração: PAZ!!!

Anselmo Melo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Anselmo, não tive intenção de lhe ofender, é que lendo que o Caminho da Graça, logo eu também no pacote, pregamos OUTRA graça, me senti ofendido e magoado realmente. O refúgio não está no Caminho da Graça, mas na Graça do Caminho, como sempre digo. Só não posso ser chamado de falso pregador de uma graça estranha e ficar calado, isso não faz parte da minha natureza.
O Caio é problema do Caio, tem seus problemas, suas arrogâncias, seus delírios e mais um milhão de defeitos, mas na MINHA vida foi bênção. Isso não significa que o único lugar bom é o Caminho da Graça, mas que eu saí do caminho da desgraça e reencontrei a graça do Caminho, o que também NÃO significa que os evangélicos TODOS, andem no caminho da desgraça. Falo do que vivi, falo só por mim, nos limites da minha geografia que é ridícula em comparação até com o Estado de São Paulo. Tivemos este ano Igrejas Presbiterianas inteiras com pastor e membros, se desligando da instituição e virando Caminho da Graça, aja visto uma em Londres neste semestre, em 6 anos estamos em diversos lugares do mundo, inúmeros mentores são ex reverendos presbiterianos, isso sem placas nas portas, só através do site do Caio e da vem e vê tv e da prática do bem na vida, somos milhares de pessoas, aí você diz que quem vem para o Caminho da Graça é porque não tive bases teológicas? Por favor meu irmão, tá na cara que isso não é verdade. Eu nunca ataquei seu ministério, jamais te chamei de falso profeta, nunca te julguei, sempre lhe tratei com respeito apesar de saber que discordava de mim num monte de coisas, então me senti desrespeitado e por isso me exaltei.
Também lhe peço perdão humildemente por alguma palavra destemperada que tenha escrito na hora da minha indignação.
Paz e bem meu irmão.

Regina Farias disse...

Gente,

Pegando carona no que falou o Cláudio:

TODOS NÓS temos nossos delírios, nossas arrogâncias e mais um milhão de defeitos.

O que nos salva é A GRAÇA no caminho...

Oremos para que Deus tenha misericórdia do que somente Ele vê em nossos corações.

Unknown disse...

OBRIGADO PELA VISITA AO MEU BLOG E POR SEGUI-LO!!!!
QUANTO AO SEU COMENTÁRIO AO POST DE LENNON, CONCORDO CONTIGO...SOMOS O POVO QUE PREGAMOS O PERDÃO, PORÉM FILHOS DO DEUS QUE DIZ: MINHA É A VINGANÇA...OH! POVO ESQUIZOFRENIZADO RSSSS
PARABÉNS ´PELO BLOG..ESTOU SEGUINDO-A