O péssimo hábito de formar um perfil da gente de forma maldosa e precipitada não é característica apenas de certos anônimos que comentam em nossos blogs. Trata-se de uma marca da natureza caída do homem, de modo geral. E como nos prestamos diariamente a esse papel! O tempo todo nos pegamos fazendo mau juízo de alguém, atacando-o pessoalmente, enquanto afirmamos, categoricamente, que estamos apenas sendo contrários às suas ideias. E quando é anônimo então, aí é que ele dá vazão ao ‘ataque às ideias’ por sentir-se protegido de um eventual contra-ataque, em seu suposto anonimato (Muitas vezes usando um nome ou sobrenome fictício). E, o interessante, é que o seu alvo preferido é sempre quem tem coragem de dar a cara à tapa. Tem gente que é tão visada por este tipo de anônimo que ‘até calada está errada’ de tão perigosa que é considerada por ele. Perigosa porque, enquanto exercita seu senso crítico, impulsiona outros a fazerem o mesmo, sendo isso o que mais incomoda ao anônimo reacionário, cujo ‘argumento’ desesperado tem base nas conjecturas e especulações.
Pois bem, como não uso grego nem aramaico em minhas postagens e sempre falando português bem claro, não adianta anônimo se fazer de desentendido e insinuar que eu 'critico' porque certamente guardo mágoa de alguma denominação religiosa. Me poupe... Não tenho mágoa nem de quem já tentou me prejudicar de maneira efetiva na minha vida pessoal, e menos ainda, de qualquer guru, mentor, pastor, bispo, sacerdote, ancião, apóstolo ou papa. O que mais se aproximou de figura eclesiástica que tenha influenciado de alguma forma em minha vida (mesmo vivendo entre 'eles') foi uma tia freira que aliás, já partiu dessa, e que só me fez bem. Será que, finalmente, ficou claro?! Caso contrário, paciência... Afinal, tem gente que adora se fazer de desentendida mesmo, só pra plantar discórdia, fazer o quê?
Porém, como sou insistente, mas sem querer ser muito romântica (ou ingênua), gostaria de fazer um pedido singelo a alguns dos meus leitores anônimos que me antipatizam gratuitamente: vamos parar com essa apelação escancarada e tola de tirar os outros por si. O fato de eu abordar de maneira enfática muitos temas que incomodam, não significa que sejam ataques pessoais a esta ou aquela 'denominação'. Ofender e sentir-se ofendido são duas coisas diferentes. E também não adianta apelar para o velho clichê ‘ela guarda mágoas’. Isso não me intimida. Isso não me faz calar. Distorcer o que digo também jamais vai me silenciar nem tampouco me dar ao trabalho de voltar para explicar o que foi exposto de forma clara e simples. Debochar e injuriar, também não funciona. Pelo contrário, me desafia a continuar a exercitar o meu senso crítico com ousadia. Isso é algo que carrego desde sempre e que vem se desenvolvendo ao longo da minha existência, independentemente dos vendavais existenciais que eu já tenha enfrentado. Portanto, os inflexíveis ofendidinhos/maldosos de plantão - nos quais cabem direitinho algumas carapuças das minhas reflexões - que administrem pelo menos isso em suas mentes. E cuidem-se, pois em relação a excessos, apelações e abusos temos a Constituição a nos proteger.
Assim, eu não vou me intimidar e deixar de dizer que certas doutrinas INFLUENCIAM a prática de falsos valores exteriores. E, mais grave ainda: afirmando categoricamente que tal prática consta na ‘proposta’ de Cristo.
Enfim, já houve quem dissesse que a tecla que mais bato é a do IGREJISMO, acompanhada de outra: INFLEXIBILIDADE. Quanta sagacidade! E que descoberta inteligente! Entretanto, para que fique mais inteligente, só falta esse mesmo crítico abaixar a bandeira igrejista e despir-se dessa inflexibilidade. Aí sim, ele irá atentar para o grande mal que essas duas características causam na vida prática cristã, individual e coletiva. Pois é daí que surge toda sorte de doença psíquica que vai refletir no cotidiano diminuindo, consideravelmente, a qualidade de vida e principalmente o sentido dessa vida.
TEXTO CORRELATO ---> O PREÇO DO DEBATE
TEXTO CORRELATO ---> O PREÇO DO DEBATE
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