(Jackson Jr, meu filho, no contrabaixo) |
As coisas de Deus são perfeitas!
Por meio de três figuras do link proposto no Pavablog fiz uma mega super hiper agradável viagem no túnel do tempo. E não de um tempo meramente cronológico, mas de um tempo denso e poderoso que quebra paradigmas capazes de redimensionar tudo com suas reais importâncias e significados para então nos redirecionar. Um tempo único que reafirma e me faz constatar acerca do real sentido de tudo que nos acontece durante a nossa existência; ainda que, no tempo real, não se tenha muita noção sobre aquele processo que ora se desenrola.
Vejam só!
Tudo começa a partir de um vídeo tosco ao qual fui compelida a assistir. E assisti até o fim só para ver aonde iria dar. E quanto mais assistia aqueles três, menos entendia ‘a que vieram’. Então, na sequência óbvia da procura pelos originais, seguindo a velha lógica da curiosidade do ‘onde começou essa doideira’, chego à ‘Catedral’ relembrando com alegria o quanto curti um dia o seu excelente trabalho artístico (e a voz do vocalista).
Até aí não seria nada de novo ou diferente se não fosse o contexto da época na minha vida. Época onde ainda não era moda ser evangélico; época em que se torcia o nariz para crentes; época em que a cultura me dizia que ‘isso é coisa de desinformado que se desesperou por algo e foi se alienar em lugares específicos’. E, principalmente, se eu não fosse uma radical totalmente avessa a tudo que se referisse a crente; aversão esta, acentuando-se consideravelmente, quando vi alguns familiares entrarem nessa de crente e eu não conseguia enxergar nenhuma ‘melhora’, apenas a mesma religiosidade de sempre com outra roupagem. Desta feita, uma roupagem mais pesada, mais aprisionante, mais sufocante, mais sinistra. (Mas isso é outra história já tratada aqui neste mesmo blog)
Enfim...
Hoje, mais light, mas ainda avessa à 'música evangélica' - pelos rumos que ela tomou - e em completo estágio de desintoxicação de todo o lixo gospel/religioso/ritualístico/ que absorvi, principalmente durante os últimos dez anos pós-conversão, vejo uma analogia irônica e interessante. Pois enquanto se desconstruíam em mim as catedrais religiosas, os templos e a forma tosca de invocação divina em todas as casas de pedra supostamente habitadas por Deus, faço essa incrível viagem de volta passando pelos velhos conceitos e valores que ali - naquele tempo e espaço - já começavam a ser quebrados em mim sem que nem ao menos eu soubesse ainda...
Um longo processo para então chegar ao 'Êxodo' dessa incrível banda de rock dos anos 70 que, confesso, não tive a oportunidade de conhecer. Mas que conheço hoje - e para quem tiro o chapéu diante da ousadia de, em tempos difíceis, romper com velhos e mofados costumes - constatando o trabalho ‘artístico’ de um Pai que cuida de seus filhos ainda que eles estejam por aí, dispersos, viajando e completamente fora de Sua Casa.
Que 'passagem' de volta interessante!
Que 'imensa alegria' constatar, a todo instante, que o Espírito de Deus é multiforme e que Deus trabalha de maneira única e pessoal!
Roqueira por natureza, ainda garota eu já curtia esse tipo de acorde e já era fascinada pelas bandas de rock 'endiabradas'...
E quem poderia imaginar que assim, ainda que eu não atinasse, esse estilo musical estaria agindo de forma sobrenatural na minha vida?!
E quem poderia imaginar que assim, ainda que eu não atinasse, esse estilo musical estaria agindo de forma sobrenatural na minha vida?!
Pois é. Ninguém imagina, mas O Criador vê a flor brotando em galhos secos...
Amém!
R.
Cinthia (sobrinha) na primeira bateria do Leo (filho) - 2001- |
Um comentário:
Em um tempo cheio de paradigmas eles foram ousados! Nós somos livres para adorarmos e isso vai muito além do do ritmo. a bateria, tempos atrás era coisa do diabo, será que hoje ela se converteu?Salmo 150
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