"NÃO EXISTE NENHUM LUGAR DE CULTO FORA DO AMOR AO PRÓXIMO"

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segunda-feira, 23 de abril de 2012

Jorge de Capadócia



Reza a lenda que Jorge teria nascido em berço de ouro na antiga Capadócia, região que, atualmente, pertence à Turquia. Ainda criança, com o pai morto em campo de batalha, mudou-se para a Palestina com a mãe, onde foi muito bem educado.

Com o falecimento da mãe, mudou-se para a corte do Imperador para exercer sua missão de combatente, antes distribuindo toda sua riqueza com as pessoas mais necessitadas e perseguidas pelo poder da época, devido ao seu caráter cristão e sua fé pessoal em Jesus Cristo.

Aos 23 anos passou a residir na corte imperial em Nicomédia, assumindo a função de Tribuno Militar. Dedicado, justo e habilidoso, muito jovem ainda foi promovido a capitão do exército. Tais qualidades levaram o imperador a lhe conferir o título de Conde da Capadócia.

Como membro da suprema corte romana, ele enfrentou o senado (composto pela nata eclesiástica) no momento em que se reuniram com planos de matar os cristãos. Defendendo com grande coragem a fé em Jesus Cristo, Jorge causou espanto geral ao afirmar que os romanos ali presentes deveriam se converter ao cristianismo.

Indagado por um cônsul sobre a origem dessa ousadia, Jorge prontamente respondeu-lhe que era por causa da Verdade. O cônsul - a exemplo de inúmeros Nicodemos espalhados pelo planeta – faz a clássica pergunta:

- O que é a Verdade?

Jorge responde-lhe:
- A Verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo do meu Redentor Jesus Cristo; e, Nele confiando, me pus no meio de vós para dar testemunho da Verdade.

Colocando-o sob tortura cruel, o imperador Diocleciano acreditava que ele iria desistir daquela fé professada com tamanha ousadia. E, a cada tortura monstruosa, era levado à presença do Imperador que lhe fazia a mesma pergunta. Se ele renegaria Jesus para adorar os ídolos. Porém, Jorge só reafirmava cada vez mais a sua fé, impressionando a muitos que se converteram, inclusive a mulher do próprio imperador.

Como não consegue dobrá-lo, o imperador manda degolá-lo no dia 23 de abril de 303, em Nicomédia (Ásia Menor)

Mais tarde, o imperador Constantino (sim, aquele mesmo imperador pagão, que ‘legalizou’ o cristianismo) manda erguer suntuoso oratório aberto aos fiéis para que a devoção ao santo seja espalhada por todo o Oriente. Pelo século V, já havia cinco igrejas em Constantinopla dedicadas a São Jorge. Só no Egito, nos primeiros séculos após sua morte, construíram-se quatro igrejas e quarenta conventos dedicados ao mártir. Na Armênia, em Bizâncio, no Estreito de Bósforo na Grécia, São Jorge era inscrito entre os maiores santos da Igreja Católica. (Consulta básica a dona Wiki e seu Google)

O que muitos religiosos  - e até poetas e cantores - não conseguem alcançar (ver, enxergar) é que as armas que Jorge empunhou não eram dele nem tampouco eram visíveis ou palpáveis. (Diferentemente das que ele tanto usou para defender os domínios do rei). Então, equivocadamente - e em pleno século vinte e um! -  as pessoas seguem orando e entoando canções que atribuem tais armas a ele.
E a maior ironia da sua história é que o idolatrado Jorge foi morto justamente porque repudiava a adoração aos ídolos, declarando aos quatro cantos do planeta sua adoração (ou devoção, como queiram) à ÚNICA VERDADE.
A VERDADE que não aceita nem necessita de mediadores... Por ser SOBERANA!

RF.


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As armas de Deus


Aos efésios, Paulo faz uma analogia da figura da armadura de Deus com a armadura do soldado romano, mostrando que não é com nossos próprios esforços que iremos abater o inimigo que destrói relações, e sim, confiando na proteção e amparo de Deus que nos capacita a vencer suas investidas.

'Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes'. (Efésios 6.12)

Cingindo-vos com a verdade – a cintura ou abdômen era vista como a área das emoções que normalmente nos enganam fazendo acreditar em uma mentira; quando temos compromisso com a verdade, independentemente das repercussões, nossas emoções não nos deixam cair nessa cilada, não importam as circunstâncias.

Vestindo-vos da couraça da justiça – o peito é visto como o lugar onde se encontra a alma. Quando o coração é limpo e justo, através de constante confissão e perdão, não há espaço para o inimigo fazer seu inferninho.

Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz Se estamos com o sapato adequado, pisamos de forma correta em qualquer ambiente a serviço do Senhor levando o Evangelho da paz e da reconciliação.

Embraçando sempre o escudo da fé – outra metáfora que nos alerta a não tirar o escudo do braço, sempre atentos para rebater os dardos inflamados (acusações) por meio da armadura invisível que é a fé.

Tomai também o capacete da salvação – nessa área na qual está o capacete somos protegidos contra os maus pensamentos que ora queiram se instalar. A certeza da salvação é uma enorme defesa contra a dúvida, a insegurança e outras obras das forças espirituais do mal.

Tomai... a espada do Espírito – a espada é a Palavra viva, poderosa e efetiva.

Orando em todo tempo no Espírito – É nessa constante comunicação com o Senhor das nossas vidas que encontramos encorajamento e direcionamento correto em meio ao vendaval. 'Em todo tempo' nos aponta a seriedade e necessidade de nos mantermos a postos nessa batalha que é constante. (Efésios 6:14.18- A Bíblia da Mulher - Ed Mundo Cristão- SBB)

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