"NÃO EXISTE NENHUM LUGAR DE CULTO FORA DO AMOR AO PRÓXIMO"

Translate

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

PLIM PLIM

Há alguns dias, cantores conhecidos do meio evangélico tiveram um pequeno espaço na maior emissora de TV do país. Não demorou muito para que nas redes sociais começassem protestos por pretensos formadores de opinião sobre as motivações que implicaram aquelas apresentações.


A primeira vez que ouvi uma música  'evangélica' foi por uma rádio secular, e depois, no programa da Xuxa (vergonha... acontece...)


Eu era um adolescente e morava em um centro de Umbanda, já que minha família era espírita como eu. A música era 'Consagração'  cantada pela então menina de 14 anos, Aline Barros, e lembro-me perfeitamente que ouvia e chorava, me trancava no quarto e aumentava o volume, gravei pedaços em fita K7 (talvez você não saiba o que seja isso) e ouvia até a Aline ficar rouca.


Anos depois, convertido, ainda choro ao tocá-la.


Não sabia das motivações da menina - ou da igreja onde congregava - quando a ouvia, não sei o que fez com os cachẽs, não é da minha conta. Só aquela música me enchia a alma. Não entendia a máquina midiática que estava por trás daquela simples canção (que a própria Xuxa insistia em divulgar).


Hoje eu entendo. E continuo cantando a canção, e louvando a Deus intimamente.


Como li em uma rede social, o povo cristão começa a reclamar sistematicamente, sem lembrar como Deus trabalha. Parecem hebreus no deserto.


Afinal de contas: Qual tipo de crente poderia cantar louvores a Deus na Globo? Que tipo de contrato ele teria que assinar com os inquisidores das redes sociais para provar que cantam legitimamente?


Em suma: tem crente que é chato pra  caramba.


Pronto.


Desabafei.


Zé Luís <---clique aqui pra ler o texto na íntegra.

4 comentários:

Mariani Lima disse...

E como tem!! Lembro da época que crente se queixava que a globo não dava espaço, agora que dá por motivos mercadológicos obviamente, afinal por que faria? rs... O povo reclama!
Claro que não podemos fechar os olhos para o que está acontecendo no meio evangélico e de certos abusos em nome de Deus mas venhamos e convenhamos.
Abraços!

Regina Farias disse...

Mari,

Exatamente!

Crente religioso/conservador/fundamentalista é bicho cheio de melindres, igual a menino birrento e caprichoso. Quando chama reclama, quando não chama, reclama também... affff

E, olha, aproveitando...

Duas coisas me atraem nesse texto aparentemente despretensioso mas verdadeiro.

Primeiro: Deus age onde quer, do jeito que quer, na hora que quer. Os mais conservadores não aceitam isso, principalmente aqueles que aprisionaram Deus entre as quatro paredes de sua denominação. Estes, jamais vão aceitar que Deus seja Soberano, Onipresente, Todo-Poderoso e que sua GRAÇA seja multiforme.

Segundo: geralmente o crente não convertido e apenas religioso, que segue normas como salvação, (a grande maioria, desde os tempos de Jesus. Note-se o sentido de multidão, seguidores e discípulos)não consegue entender que Deus ministra nosso coração com músicas que eles não consideram inspiradas pelo Espírito Santo.

Ironicamente, estes, seguidores/cantores/ fiéis que entoam louvores estritamente inspirados em locais santos e seguindo rigorosamente como manda o figurino litúrgico, ficam INCRÉDULOS ( e até debocham!) ao ouvirem que o crente (este, verdadeiramente convertido) tenha sido 'tocado' de outra forma.

Esquecem que estas, são palavras de Jesus:

'O vento sopra onde quer'

E mais: Ele disse isso foi a um homem justo, conhecedor e praticante das leis religiosas. (João 3)

Portanto, essas duas coisas que se fundem numa só, em experiência genuína com Deus, me fascinam justamente porque se trata de uma história de vida sincera. Pra mim, isso é testemunho de vida e intimidade com Deus, o mais é sensacionalismo pra chamar a atenção pra si e para a própria denominação.

Foi isso que me fez postar aqui...

Vixe me empolguei! normal rss

Valeu por me visitar e me dar a honra do seu 'pitaco'.

Beijos!

R.

Regina Farias disse...

Não sei se tem a ver(vai ver que tem rss), mas me lembrei de um rapaz que está rendendo as férias de um zelador do meu prédio. Eu nem havia percebido, mas dias atrás, estava na área de serviço do meu apartamento, cantando um louvor enquanto colocava roupas na máquina e ele ouviu do outro lado da porta, enquanto fazia a higienização das escadas. Então, quando ele me viu lá embaixo mais tarde (ao me dirigir ao estacionamento), ele me abordou meio tímido 'A senhora é evangélica, né? Eu ouvi a sra cantando um louvor'. Eu, meio apressada, já entrando no carro, só fiz rir pra ele e fazer 'hum rum' acenando com a cabeça. Dei xau e saí. Depois disso, todo dia ele me saúda assim: 'A paz, irmã', e eu respondo 'amém'! Não voltei pra dizer a ele o quanto eu detesto esse rótulo, não pensei em discurso... Ele, por sua vez, não me parou pra perguntar qual era minha igreja, apenas se identificou comigo e SE ALEGROU em ver em mim uma pessoa 'da mesma fé'. Isso pra mim é ser crente.

Mariani Lima disse...

Só voltei agora rs... Verdade. Nossa mania de classificar e rotular tudo.
Como se Deus coubesse em caixinhas!!rs...
Abraços, querida. Fica com Deus.