Como é bom conviver com gente de carne e osso, pessoas portadoras de idiossincrasias avassaladoras, polaridades, alterações de humor, talentos deslumbrantes e defeitos horrorosos.
Neste momento da minha vida faço economia emocional para suportar a ideia de seres ideais, principalmente os que se postam como interlocutores entre o terreno e o sagrado e que se arvoram como projetos sem defeito.
Hoje tenho aprendido com tudo que é simples.
Meus filhos me ensinam.
Há pessoas sem grandes pretensões intelectuais mas que sabem viver e veem a vida com bons olhos; estas são o alvo do meu fascínio.
Diante das possibilidades que a vida apresenta, saber escolher um amigo pode ser o fator preponderante para se estar bem acompanhado ou apenas cercado de pessoas.
Existe uma máxima que diz que 'nas dificuldades é que se conhece um amigo'. Este pensamento virou lugar comum, acredito que até tenha perdido seu peso, porque se torna uma generalidade na boca de quem só se presta a ser solidário em tragédias, doenças e no momento do desespero existencial alheio. Existe o egocentrismo solidário, um tipo de 'doença' do super-sensacional-amigo.
Percebe-se sua atuação quando aquele que estava em desespero consegue se reerguer e o até então solidário se afasta, já que suas ações não serão mais trombeteadas aos quatro cantos.
Claro que nem todo amigo da hora da angústia é um ser vaidoso, interessado no próprio umbigo, mas corremos o risco de ser alvo deste mecanismo ou sermos protagonistas deste teatro.
Proponho então uma relativização da tal máxima e ficaria assim:
'É nas alegrias que nós conhecemos os verdadeiros amigos também'.
Como é bom ter amigo gente, que é capaz de 'chorar com os que choram', na mesma proporção que é capaz de se 'alegrar com quem se alegra'.
Diante das possibilidades que a vida apresenta, saber escolher um amigo pode ser o fator preponderante para se estar bem acompanhado ou apenas cercado de pessoas.
Existe uma máxima que diz que 'nas dificuldades é que se conhece um amigo'. Este pensamento virou lugar comum, acredito que até tenha perdido seu peso, porque se torna uma generalidade na boca de quem só se presta a ser solidário em tragédias, doenças e no momento do desespero existencial alheio. Existe o egocentrismo solidário, um tipo de 'doença' do super-sensacional-amigo.
Percebe-se sua atuação quando aquele que estava em desespero consegue se reerguer e o até então solidário se afasta, já que suas ações não serão mais trombeteadas aos quatro cantos.
Claro que nem todo amigo da hora da angústia é um ser vaidoso, interessado no próprio umbigo, mas corremos o risco de ser alvo deste mecanismo ou sermos protagonistas deste teatro.
Proponho então uma relativização da tal máxima e ficaria assim:
'É nas alegrias que nós conhecemos os verdadeiros amigos também'.
Como é bom ter amigo gente, que é capaz de 'chorar com os que choram', na mesma proporção que é capaz de se 'alegrar com quem se alegra'.
Gente que está presente no momento da tormenta brava, mas quando o sol aparece e o mar começa se acalmar, está do teu lado para comemorar. Amigo verdadeiro é gente. Amizade de verdade é compartilhamento de alegrias e conquistas, há sintonia de alma. Cada um é plenamente capaz de decidir quem quer ser e qual pessoa continuará chamando de amigo.
Decidir rever critérios, não é uma tarefa fácil, requer coragem, mas nos dá a possibilidade interessante de sermos mais verdadeiros nesta escolha.
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