Considerando que somos seres holísticos, providos de corpo, alma e espírito, os quais estão interligados e não se dissociam em absolutamente nada, eu, particularmente, não consigo conceber fé em Cristo isolada da fé cotidiana. Ou seja, para mim, a fé em Cristo se funde à fé 'natural' que reside no ser; então, eu vejo tal fé sendo impelida pela mente e sendo manifestada pela esperança que promove movimentos de amor verdadeiro.
O autor da carta aos hebreus define fé como ‘a certeza de algo que se espera, a convicção de fatos que não se veem’; ali, naquele capítulo, ele lista os ‘heróis da fé’ enfatizando a obediência ativa e encorajando aqueles que já haviam aceito o senhorio de Cristo; nessa convicção não se cria expectativas; você descansa em paz e ‘espera’ mesmo sabendo que tem que ter atitude; isso é estilo de uma vida prática cristã. A melhor parte da fé genuína, é que tanto em momentos de muita fé, como de pouca fé, Jesus está sempre disponível para nos dar a mão. Foi o que aconteceu com Pedro em curtíssimo espaço de tempo, que, ao olhar as circunstâncias, começou a afundar gritando pra Jesus salvá-lo. E, prontamente, Jesus estende-lhe a mão.(Cf Mt 14:30.31)
Nós vemos Paulo falar em 'uma só fé' nas suas cartas, exortando o novo crente a manifestar essa fé de forma prática, no cotidiano, nas coisas mais simples, no convívio e nos desafios diários. E assim devemos desenvolver a nossa fé, pois nosso compromisso de fé é sendo gente que ama e serve livremente.
Inclusive, é sempre oportuno esclarecer que Tiago não está em desacordo com Paulo quando diz que 'a fé sem obras é inoperante'. Enquanto Paulo diz a um povo LEGALISTA E FUNDAMENTALISTA que esforço pessoal sem fé é vão, Tiago diz em outra ocasião e a outra comunidade, que a salvação pela fé não exclui boas obras. Sendo que essas boas obras são RESULTADO NATURAL da fé, e não requisitos desta.
Fé não se delega. Quando a fé se institucionaliza atribuindo poder a um ente como se ele se constituísse em representação divina, e a fé se manifesta de acordo com a doutrina religiosa, então já não é mais fé, e sim, mera crença religiosa. Porque Deus não determinou nenhuma instituição em Seu Nome. Essa ‘fé’ que necessita de ambiente religioso para poder ser praticada é uma falsa fé, pois que incapaz de me ensinar a enxergar no invisível Aquele que já sabe e vê por mim.
Inclusive, é sempre oportuno esclarecer que Tiago não está em desacordo com Paulo quando diz que 'a fé sem obras é inoperante'. Enquanto Paulo diz a um povo LEGALISTA E FUNDAMENTALISTA que esforço pessoal sem fé é vão, Tiago diz em outra ocasião e a outra comunidade, que a salvação pela fé não exclui boas obras. Sendo que essas boas obras são RESULTADO NATURAL da fé, e não requisitos desta.
Fé não se delega. Quando a fé se institucionaliza atribuindo poder a um ente como se ele se constituísse em representação divina, e a fé se manifesta de acordo com a doutrina religiosa, então já não é mais fé, e sim, mera crença religiosa. Porque Deus não determinou nenhuma instituição em Seu Nome. Essa ‘fé’ que necessita de ambiente religioso para poder ser praticada é uma falsa fé, pois que incapaz de me ensinar a enxergar no invisível Aquele que já sabe e vê por mim.
Fé tem sempre a ver com a espiritualidade de Jesus traduzida em liberdade comprometida com a vida. Ou seja: 'na simplicidade da fé o coração se ocupa com a vida e pode até vir a usar dos meios institucionais para socorrer o próximo'. Mas sempre com a espontaneidade movida pela misericórdia. E não como quem faz uma obrigação (evangelismo programado) visando receber um prêmio.
Afinal, sem fé, é impossível agradar a Deus.
Em seus dias missionários, Jesus deixa claro (a toda aquela multidão que o segue para se beneficiar), que a fé é o que nos salva, e não, o nosso esforço pessoal. Que somos justificados pela fé em Cristo! 'O meu justo viverá pela fé'. Disse Jesus. Uma vida que é eterna e que se inicia no nosso caminhar aqui mesmo na Terra. Tem algumas passagens bem pontuais nos escritos evangélicos que apontam para isso, como o exemplo do leproso que havia sido curado apenas fisicamente (Lc 17:15.19), no que disse Jesus ao centurião (Lc 7.9), à mulher que sangrava (Mc 5.34) e à que Lhe ungiu os pés (Lc 7.50).
Por fim, como li de um pregador dias atrás:
Em seus dias missionários, Jesus deixa claro (a toda aquela multidão que o segue para se beneficiar), que a fé é o que nos salva, e não, o nosso esforço pessoal. Que somos justificados pela fé em Cristo! 'O meu justo viverá pela fé'. Disse Jesus. Uma vida que é eterna e que se inicia no nosso caminhar aqui mesmo na Terra. Tem algumas passagens bem pontuais nos escritos evangélicos que apontam para isso, como o exemplo do leproso que havia sido curado apenas fisicamente (Lc 17:15.19), no que disse Jesus ao centurião (Lc 7.9), à mulher que sangrava (Mc 5.34) e à que Lhe ungiu os pés (Lc 7.50).
Por fim, como li de um pregador dias atrás:
'Certamente que a fé não torna a existência mais fácil, mas com certeza conduz ao lugar onde todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus. Afinal, eu não sei, mas Ele sabe por mim; eu não vejo, mas Ele vê por mim. E eu só enxergo o invisível pela fé. E minha fé é que Deus sabe e vê por mim e por você. De minha parte, só tenho que dizer: Eis-me aqui, Senhor!'
Porque pela graça sois salvos, mediante a fé;
e isto não vem de vós; é dom de Deus;
não de obras, para que ninguém se glorie.
(Ef.2:8)
(Adaptado)
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