"NÃO EXISTE NENHUM LUGAR DE CULTO FORA DO AMOR AO PRÓXIMO"

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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Deus ou a tradição denominacional?



Deus é maior que nossas tradições e nossas denominações. Muitíssimas pessoas dizem que creem nisso, mas negam em suas doutrinas e práticas. Se Deus quer ordenar a alguém, ele na verdade não precisa de nenhuma aprovação ou reconhecimento humano. Ele frequentemente arranja o reconhecimento humano para manter a boa ordem, mas nada na Escritura indica que isso deva acontecer ou que deva acontecer de determinada forma. Cristo é o único mediador entre Deus e os homens. Não devemos permitir algo em nossa política eclesiástica que pareça negar isso.

Se Deus quer entregar suas palavras ou suas bênçãos por meio de homens, isso é direito seu. Mas se Deus deseja entregar essas diretamente, não cabe à igreja proibi-Lo. A igreja é uma comunidade de pessoas individualmente redimidas e chamadas por Deus. Ele arranja pessoas para crerem no evangelho pelo ministério de agentes humanos, tal como a pregação de um pastor ou membro de uma igreja particular. Ele faz isso por inúmeras razões, tais como a ordem estabelecida, a comunidade e os relacionamentos entre os homens e para exercitar aqueles que pregam. Mas Deus não precisa de agentes humanos mesmo quando diz respeito à pregação do evangelho e não devemos rejeitar alguém se ele recebe algo da parte de Deus sem nossa mediação.

Se você teme que isso leve ao caos, então mostra que você adotou grandemente a mentalidade dos fariseus e católicos. Essa é a mentalidade que pensa que precisamos usar tradições humanas para reforçar os preceitos divinos, e isso se removendo a liberdade que a revelação divina permite, incluindo a liberdade que Deus reserva para si. Se alguém se converte à fé cristã ou possui um ministério à parte do nosso controle, sua fé e ministério ainda estão sujeitos à palavra de Deus e podem ser testadas pela palavra de Deus. E essa é a única base legítima para testar sua conversão ou chamado ao ministério. Ele não tem nenhuma obrigação de responder ou se submeter a tradições humanas que não prometeu cumprir. E se essas tradições violam a palavra de Deus, ele tem obrigação de romper com elas.

Pode ser verdade que a igreja está em tempos difíceis. Muitas pessoas estão se afastando das congregações locais e as falsas doutrinas abundam. Contudo, a resposta não é uma teologia de controle por meio de tradições feitas por homens, mas uma teologia de liberdade em Cristo. Que Cristo atraia o povo que Ele escolheu e chamou! Quanto aos cristãos, eles são responsáveis perante Cristo, não a tradições humanas. Portanto, desafie-as quando apropriado e necessário. É frequentemente aceitável se submeter a costumes humanos em prol do amor e da ordem, mas não porque seja requerido de você como uma questão de princípio.

Marcos 9 nos diz que um homem estava expulsando demônios em nome de Jesus, mas os discípulos disseram-lhe para parar de fazê-lo por não ser um deles. Jesus respondeu: “Não o impeçam. Ninguém que faça um milagre em meu nome pode falar mal de mim logo em seguida, pois quem não é contra nós está a nosso favor”. Quem ordenou a essa pessoa? Por mãos de quem Deus conferiu dons espirituais a esse homem? Nem mesmo Jesus na Terra fez isso. Mas Deus no céu o fez, e aparentemente sem qualquer agência ou aprovação humana. Como observa um estudioso do Novo Testamento, o próprio Jesus não teve sanção humana oficial para o seu ministério. As tradições humanas são frequentemente tão perigosas quanto as ameaças à ordem que elas procuram eliminar. E eles, frequentemente, se afastam da ortodoxia que alegam proteger, ao ponto que até mesmo ordenariam o assassinato do próprio Filho de Deus. Todos os cristãos devem ser livres para servir a Deus, sob as diretrizes estritas, mas algumas vezes amplas, da Palavra de Deus, e não das restrições de tradições humanas.

Na íntegra AQUI