"NÃO EXISTE NENHUM LUGAR DE CULTO FORA DO AMOR AO PRÓXIMO"

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sexta-feira, 19 de março de 2010

FAMÍLIA SAUDÁVEL

É impossível vida familiar saudável sem mente saudável e precisamos estar certos de que o Senhor antes de tudo deseja que gozemos de excelente saúde mental.

Quando Jesus se referiu à vida abundante, estava falando sobre uma vida equilibrada, em que todos os aspectos estão sob a autoridade de Deus; uma vida que garanta ao indivíduo crescer à imagem de Cristo.




Há um equívoco tremendo entre as massas religiosas sobre a expiação dos pecados e isso acontece mesmo entre pessoas ditas bem informadas, que trabalham, que trocam altas idéias, e que até vão à igreja com certa frequência, mas que ao mesmo tempo desenvolvem uma tremenda capacidade de dissimulação por viverem entristecidas, com a alma doente e oprimida pela culpa e onde elas fatalmente findam por acreditar piamente que precisam sofrer para pagar os pecados. Ao assumirem esse papel, elas não atentam para o fato de que Jesus já fez isso por nós e que pelas suas pisaduras nós fomos sarados. Ou então, se sabem, tentam anular Seu sacrifício perfeito e definitivo, tomando para si uma função que não lhes cabe, seja por ignorância ou relutância, sempre sofrendo ao levar uma carga que elas jamais poderiam suportar.

Ao longo da história da humanidade Deus vem ordenando como deve ser a adoração, e como sacrifício definitivo pelo pecado, Ele nos revela “O Nome que está acima de todo o nome”, em substituição das ordenanças externas exigidas pela antiga aliança. Cristo consumou na Cruz tudo que se prefigurava no Antigo Testamento. Com a Nova Aliança proporcionando perdão dos pecados, passamos a ter uma relação íntima e pessoal com Deus.

Em seu ministério terreno, Jesus nos deixou claro que Ele não queria apenas nos dar a salvação, mas estabelecer novos padrões para uma vida abundante como também enfatizar a importância de se viver uma vida de qualidade. Em oração, Ele nos ensina a pedir ao Pai: “Venha a nós o vosso Reino”, numa clara indicação que o Seu Reino inicia-se aqui mesmo na terra. Portanto, não tem essa de sofrer aqui para ganhar o reino eterno. Isso é mensagem distorcida que recebemos culturalmente dos nossos pais (e eles dos seus pais) que insiste em perdurar nas mentes fracas e adoecidas. Cabe a quem tem a mente sadia a obrigação de quebrar essa corrente amaldiçoada e buscar promover uma vida sadia, a vida de qualidade proposta pelo Mestre.

E essa vida de qualidade começa na família.

Em um mundo decaído, não existem famílias perfeitas, entretanto uma família sadia é capaz de suprir suas necessidades básicas, principalmente no que diz respeito aos filhos.

Os filhos têm alguma necessidades básicas:

Físicas : comida, abrigo, vestimentas

Emocionais: amor, aceitação, afirmação

Intelectuais: por meio de habilidades desenvolvidas na vida diária

Espirituais: orientações sobre conhecer a Deus e amadurecer nesse relacionamento.

Porém, em uma família disfuncional, onde algumas ou todas essas necessidades não são atendidas, há uma urgência na revisão de valores para que haja restauração e cura de modo que seja restabelecida a sua integridade e que se possa viver uma vida PLENA.

É fácil reconhecer uma família disfuncional, pois elas têm padrões em comum:

•  Não conversam, mantendo segredo de família;

Não enxergam, adotando comportamentos inapropriados por causa da percepção distorcida que têm da realidade;

•  Não sentem, sem levar em consideração emoções verdadeiras, tornando-se cínicas ante as situações que ora se apresentam.

Não confiam, não compartilham momentos alegres e descontraídos, vivendo em isolamento, assustados e confusos, acreditando que se expondo as promessas deixarão de ser cumpridas.

Essas famílias são formadas por pais com sérias dificuldades, que constantemente distorcem ou negam a realidade para esconder seus próprios problemas sempre relacionados a comportamentos abusivos, seja na área sexual, física e emocional, geralmente envolvendo determinados vícios.

Os filhos, por sua vez, violentam-se silenciosa e gradativamente mergulhados em um turbilhão de emoções negativas, assumindo imaturamente papéis e funções invertidas, lutando desesperadamente para alcançar uma perfeição sempre na vã tentativa de preencher as expectativas dos pais adoecidos na alma.

O resultado desastroso disso tudo nos filhos é uma vergonha, um profundo senso de inadequação e falta de valor que frequentemente desaguam no cinismo.

A boa notícia é que o Senhor deseja ser o “Reparador de Brechas” para essas famílias com crianças que sofrem/sofreram abusos ou são/foram afligidas.

Quanto a nós, os pais, adultos e responsáveis pelas crianças diante de Deus, somos advertidos por Paulo a prestar atenção ao que está sendo absorvido pela nossa mente, para que não nos tornemos cegos para a verdade. Precisamos estar atentos, pois quando certas mensagens são repetidas de forma contundente, seja por palavras, seja por ações, elas se internalizam como algo verdadeiro, porém não passam de falsas crenças.

Quantas vezes alguém não se pegou dizendo:

“Eu devo ser mesmo muito má para merecer tratamento tão ruim”.

E a cura começa quando a pessoa resolve identificar e confessar as mentiras que ela acreditou sobre si mesma, por mais vergonhoso que seja. Ela precisa entender que aos olhos de Deus ela tem valor e que levando seus atos vergonhosos à Sua presença, somente Ele pode limpar completamente essas emoções ruins, ZERAR e, por fim, promover a libertação. Para isso, faz-se necessário que ela admita e se arrependa. E isso só acontece com a mudança de velhos hábitos e conceitos.

Esse é o início da cura.

Fora disso é pura crendice religiosa que só aprisiona e enche a pessoa de culpa, oprimindo-a e adoecendo-a cada vez mais.

“Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar, nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir. MAS as vossas iniqüidades fazem SEPARAÇÃO entre vós e o vosso Deus”. (Is.59 1 e 2)

Precisamos estar atentos para os atributos de um Deus que nos ama e constantemente perdoa nossos erros dando-nos sempre uma nova oportunidade, outra chance de recomeço. E mesmo que experimentemos as inevitáveis consequências das nossas próprias escolhas, Ele, como Pai gracioso e perdoador, ainda usa de Sua infinita misericórdia para aqueles que escolhem viver uma vida em obediência.

Se o meu povo, que se chama pelo meu nome,
se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos,
então eu ouvirei dos céus,
perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra”.
(2Cr 7.14)

“Pois, para com as suas iniqüidades,
usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei”.
(Hb 9.12)

“Então romperá a tua luz como alva, a tua cura brotará sem detença,
a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do SENHOR será a tua retaguarda;
então, clamarás, e o SENHOR te responderá;
gritarás por socorro, e ele dirá: Eis-me aqui.
Se tirares do meio de ti o jugo,
o dedo que ameaça, o falar injurioso;
se abrires a tua alma ao faminto e fartares a alma aflita,
então a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como meio-dia.

O SENHOR te guiará continuamente,
fartará a tua alma até em lugares áridos e fortificará os teus ossos;
serás como um jardim regado
e como um manancial cujas águas jamais faltam.”

(Cf Isaías 58: 8 a 12- negritos e aumentados meus-RF)



(Fonte de pesquisa: A Bíblia da Mulher)






2 comentários:

Marcos Riso disse...

Parabens pelo excelente texto! Eu sempre lutei contra isso, aquele fato do crente ter que sofrer, sendo assim deixei de ser crente pq nao quero sofrer coisa alguma, e tenho certeza que Deus não quer ver ninguém sofrendo!

Tambem digo, a vida em família é importantíssima para o bem estar de uma pessoa!

João Carlos disse...

Bom dia Regina!

Tô na correria e só agora consegui entrar em seu texto...

Bagagem religiosa realmente só escraviza, deixando-nos longe da GRAÇA e misericórdia de Deus. Quantos nós conhecemos que carregam fardos à muito tempo deixados aos pés da Cruz!

Mas glória a Deus por Seu sacrifício, lavando-nos com o Sangue de Seu Filho Jesus, dando-nos livre acesso ao Santo dos Santos!

Bjs!

JC