"NÃO EXISTE NENHUM LUGAR DE CULTO FORA DO AMOR AO PRÓXIMO"

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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O que é ser SEPARADO DO MUNDO?




Estamos acostumados a ouvir e aprender que o crente não vive no mundo, mas na igreja que é o Reino de Deus na Terra.

Desde sempre fomos instruídos no que seja mundo, como sendo uma grife ou uma geografia fora dos ambientes eclesiásticos, uma reunião que não seja de irmãos, os filhos de Deus. Tudo isto é pura tolice!

Ser discípulo e não amar o “mundo”, não se refere a virar ermitão, a amar os iguais e odiar os diferentes, não é trocar os guarda-roupas, não é trocar o biquíni pelo “burquini”, visto que o que ficará debaixo da burca é o que importa.



Nada acontece na roupa, no maiô, no fio dental ou na burca, estas peças são apenas roupas, pequenas ou grandes. A essência de tudo está na pessoa, não na roupa! O coração que deseja sensualidade e defraudação do sexo oposto é que está doente. A questão não está na vestimenta, mas no coração, pois o Homem veste aquilo que está cheio o coração.

Expomos nosso interior nos outdoors da vida através da vestimenta, que vai desde os panos que cobrem nossos corpos, passa por nossa cara, nosso corpo, se são bonitos e belos, nas medidas consideradas padrão, e vai até o carro que nos veste.

“Porque a vida é mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes”.

Suas roupas são sua primeira veste, seu rosto, sua beleza ou feiúra, sua segunda veste, suas máscaras sorridentes ou tristes, são suas terceiras vestes, seu carro sua quarta veste, seu trabalho, sua casa, seu avião, seu iate ... Somos cheios de vestes, valorizar adornos, bugigangas, status, aparência, ISTO É SER DO MUNDO! Como ser do "mundo" é nos alinharmos à mentalidade e aos conceitos e pré-conceitos desta geração.

Este é o “espírito” do mundo, quem ama a isto, a aparência, é mundano e ama o mundo e o que no mundo há. Isto acontece tanto nas geografias dos templos, chamados igrejas, quanto fora destes ambientes.

Frequentemente o “espírito” do mundo se manifesta mais intensamente nos concílios que fora deles, nos ambientes da política, das barganhas dos negócios dos sacros-ofícios, do que fora destes ambientes onde o empregador é Deus e os mundanos são aqueles que julgam ter carteiras de trabalho assinadas pelo Altíssimo.

O discípulo não ama o “mundo”, visto que este “espírito” não lhe pertence, não dá liga em seu coração, suas seduções e cantadas, não lhe dizem nada. Um discípulo pode estar num bordel que este “espírito” não o alcança, é imune ao contágio daquilo para o qual morreu.

Não há geografias profanas suficientemente poderosas que o seduzam, não há medo de nada, o único temor é a Deus. Nosso olhar não está nos ambientes sagrados para diferenciá-los dos ambientes profanos, nosso olhar está em Jesus Cristo, em Nosso Senhor. Aquele pelo qual morremos e ressuscitamos com Ele para uma vida de amor, de santidade e de bondade, livre das angústias das aparências e dos cosméticos.

A mentalidade que temos no momento que nos arrependemos, é transformada numa nova visão da vida, do mundo, das pessoas, de Deus e do próximo. Sofremos esta metanóia, esta mudança de mente e não há nada que nos faça retornar aos antigos olhares sem Deus.
Não somos melhores que ninguém, todos igualmente pecamos e destituídos estamos da glória de Deus, mas nós que O amamos recebemos a graça bendita de enxergar aquilo que não enxergávamos antes.

O Reino de Deus, que está dentro de nós, não é tamanho de saia, não é contabilidade de freqüência aos templos, não é aparente, é invisível e nos deixa nus e sem camuflagem diante Dele.

É o perdão em nós, o amor em nós, a graça em nós, a amizade em nós, a esperança em nós, o acolhimento em nós, o não julgamento em nós, a misericórdia em nós... E isto tudo não por nós mesmos, mas pelo Espírito Santo que mora em nós.

Nada somos, por isto não ser do mundo é sabermos que tudo o que recebemos, de graça e pela graça recebemos, e se assim é, de graça damos, de graça ofertamos, acolhemos, não julgamos, não condenamos, somos do bem, da vida, do PERDÃO.

É incrível a quantidade de pessoas que se julgam de Deus e são más, perversas, não perdoam, não amam, condenam, matam com as palavras, destroem, e ainda se acham de Deus. Tem dó!

Deus É amor! Ele não TEM amor, Ele É amor! Sendo assim, não há ódios nEle, se você ainda pensa isto, você está vivendo na sombra, nos tempos que Deus ainda não Se revelara completamente.

“Tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir” (Cl 2.17).

Em Jesus não há espaços para ódios, não podemos ter compartimentos de desamor, de preconceitos, não há porões interiores escusos para abrigar nada que Ele desaprove. Em Jesus somos transparentes, não mentimos, não escondemos, não camuflamos a verdade, vivemos nEle, por Ele e para Ele. Por Ele somos, por Ele morremos todos os dias para este “espírito” do mundo que dita as regras, e só seguimos as regras vindas diretamente dEle.

Pense nisso!


(Grifos meus- RF)



3 comentários:

Anônimo disse...

Mana, que bom que alguém leu e gostou, este meu post, que considero muito bom kkkk, ninguém comentou, acho que nem ler, leram. É a vida kkk. Beijos e obrigado por divulgar.

Regina Farias disse...

Também considero não só muito bom, como urgente e necessário.

E também acho que muita gente leu, sim.

A questão é que tem texto que não há o que acrescentar nem comentar. Só refletir, mesmo. Creio que este é um deles...

Você simplesmente derruba mitos de um jeito claro e contundente.

Quem ler, entenda rss

E eu é que agradeço,

R.

Wendel Bernardes disse...

Concordo com vocês gente.
Curioso que enquanto lia o começo do texto, veio-me à mente uma canção que define bem o que a 'igreja catequizante' prega.

"Quando nascemos fomos programados, a receber o que vocês, nos empurraram com o enlatados..."

Somos a 'Geração coca-cola da igreja'. A penas faz o que os programadores mestres mandam.

Vamos brincar de outra brincadeira, gente...
Não é melhor brincar de "O Mestre (Jesus) mandou?"... eu prefiro!