Não me move, meu Deus, para querer-Te
O céu que me hás um dia prometido
E nem me move o inferno tão temido
Para deixar, por isso, de ofender-Te.
Tu me moves, Senhor, move-me o ver-Te
Cravado nessa cruz e escarnecido.
Move-me no teu corpo tão ferido
Ver o suor de agonia que ele verte.
Moves-me ao teu amor de tal maneira,
Que a não haver o céu ainda te amara
E a não haver o inferno te temera.
Nada me tens que dar porque te queira;
Que se o que ouso esperar não esperara,
O mesmo que te quero te quisera."
Tereza d`Avila (Trad.Manoel Bandeira)
O título é bem "católico": Ao Cristo Crucificado.
Eu já havia postado esse poema no final do ano passado, mas hoje por um acaso que é de Deus, estava relendo-o...
A autora, chamada de santa pela ICAR, diz poeticamente de seu amor incondicional, ou seja, não precisa que Deus lhe prometa nada, para que ela lhe entregue sua vida, sua total dependência e adoração.
Lindo, lindo!
5 comentários:
Oi Regina,
Belo poema que demonstra a esperança de todo cristão, de ir ao lado de Jesus Cristo em breve estar.
Todo o cristão deve fazer sua parte em levar o evangelho há todos os lugares, a cada cidade, a cada pessoa!
Maranata!!!!
Leandro CHH
Tremendo! Como costumo dizer: "Coisas da alma".
Passando para uma visita.
Paz!
http:planosdivinos.blogspot.com
Olá, Leandro.
Então...
Vejo nesse poema uma forma de 'levar' o evangelho da Graça aqui mesmo, no lugar em que me encontro. :)
Abs,
R.
Olá, Carlos,
Coisas da alma que refletem na existência, na vida prática cristã. Só assim faz sentido. :)
E valeu pela visita! Também estarei passando por lá...
Abs,
R.
uau.
Lindo!
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