Jesus pôs abaixo todas as regras e normas judaicas baseadas em tradições próprias e que eram opostas à Sua proposta.
Jesus não se limitou a um determinado grupo, a uma facção.
Aliás, Jesus abomina facção, grupinho, irmandade.
Ele manda fugir do homem faccioso.
Ele, que se enfiou no meio de publicanos e prostitutas.
Ele, que manda o mala sedento descer da árvore convidando-se pra comer em sua casa.
Ele, que rompendo com os moldes culturais da época, abordou uma mulher que já tivera cinco maridos e que, além de samaritana, ainda vivia com um homem que nem era seu marido!
Ele, que fugiu dos grupinhos religiosos cheios de si e deu-se às multidões, escandaliza dizendo quem são realmente os seus:
“Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns com os outros” (Jo 13.35)
Observe que Ele disse uns com os outros!
Jesus não disse: uns com os outros da sua turma de faculdade.
Não disse: uns com os outros do seu setor de trabalho.
Também não disse: uns com os outros que freqüentam os mesmos bancos da denominação que você; nem tampouco disse: uns com os outros que te aplaudem, te agradam, te ajudam, te bajulam.
Ele disse simplesmente: Uns com os outros!
Tem uma parábola que ilustra muito claramente quem é o nosso irmão: a do clássico bom samaritano! (Lc 10: 25a37)
O intérprete da lei (ou seja, o cara!) pergunta a Jesus como conseguir a Vida Eterna e o mesmo sabiamente responde com outra pergunta, (vers 26) forçando-o a dizer:
“Amarás o SENHOR teu Deus, de todo coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e: amarás o teu próximo como a ti mesmo.” (Ver Dt 6.5 – Lv 19.18)
E Jesus disse: “respondeste corretamente; faze isso e viverás”. (Ver Lv 18.5)
A coisa pegou quando o doutor da lei perguntou:
- “E quem é o meu próximo?”
É quando Jesus coloca um personagem estranho em sua historinha, um personagem samaritano que os judeus odiavam tanto que se esqueceram de exercitar o mais importante para Deus: O AMOR.
Para Jesus não importa: quem tem amor no coração – verdadeiramente – vê o outro como seu semelhante e terá cuidado especial com ele como se fosse consigo mesmo.
O tal escriba era o cara , sabia tudo e mais alguma coisa, na ponta da língua, mas seu coração cheio de soberba o impedia de entender a essência do mandamento principal.
Por isso Jesus já os chamava de hipócritas em outras ocasiões. (Mt 15:7.8.9)
Imagine só o queixo caído do intérprete da Lei quando Jesus finaliza:
“Vai e procede tu de igual modo” (v.37)
Cheios de si, eles não conseguiam entender que o que Jesus queria deles era o coração puro disposto a amar incondicionalmente e não regras impostas pela tradição adquirida por interpretações próprias e colocadas acima das Escrituras, “invalidando a Palavra de Deus pela vossa própria tradição, que vós mesmos transmitistes”. (Mc 7.13)
Um comentário:
Olá Amada
Encontrei seu blog e achei abençoado e edificante..
Já sou sua seguidora, Ficarei feliz em recebe-lo no meu blog- http://poderdaintercessao.blogspot.com/
abraços
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