Não teve jeito, até que resisti, mas aqui estou falando também sobre ele.
O certo é que sempre tive dificuldade em lidar com qualquer tipo de homenagem, com palco, com aplauso, com holofotes, muito oba-oba... mesmo tendo alma essencialmente apaixonada.
Acho tudo isso muito estranho, por mais que admire e/ou me identifique com o homenageado.
Homenagem póstuma, então... acho meio que forçação de barra maior ainda, sei lá, algo cheirando/beirando a hipocrisia.
Entretanto, excepcionalmente desde ontem à tardinha eu (quase)não desgrudo da TV.
Muito emocionada, já dei minha chorada discreta pelos cantos, pressão subindo(também por causa das dores na coluna que remédio não dá conta)tudo isso sugestionada em meio à comoção geral, ouvindo constantemente várias expressões de pesar das mais diversas pessoas, nada lendo a respeito, só vendo e ouvindo todo tipo de definição e mesmo concordando com cada uma delas, sempre ficava um vácuo, como se faltasse algo que definisse essa pessoa para mim.
Eu queria algo mágico mas sem muito rodeio.
Algo sem muito floreio mas que sintetizasse o que ele é, mesmo indo...
Foi quando ouvi o João Marcelo Bôscoli pronunciar exatamente as palavras que eu queria ouvir de lá de dentro de mim mesma.
"O Michael é uma delícia!É como se fosse um refrigerante bem gelado!"
É isso!
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