"NÃO EXISTE NENHUM LUGAR DE CULTO FORA DO AMOR AO PRÓXIMO"

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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Eleotério disse...



Eleotério disse:
Quando passei a crer em Cristo e na Vida Eterna no céu, entendi que necessitava de um lugar para cultuar a Deus e a Cristo.

A Palavra de Deus diz que quando passamos a crer em Cristo, entendemos que a nossa ‘vida eterna’ começa aqui na Terra e que o lugar de culto é no chão da existência. Aprendemos que Deus e Cristo são um só. ‘E o Verbo se fez carne e habitou entre nós’. (João 1.14)

Com a Nova e Eterna Aliança, os hábitos antigos perdem sua função. A partir de Jesus, não se cultua mais a Deus em lugares (Atos 7:48.49.50.51). Ele habita nos corações e o culto se faz no ser e se aplica na prática. Lugar de ajuntamento a que chamamos de igreja não é a morada Dele. Além de tudo, 'Deus não tem nenhum lugar de culto fora do amor ao próximo' - disse o pregador.

Eleotério disse:
Passei a ser membro na CCB, onde vou cantar louvores, orar, buscar consolo espiritual para alma, minha alma entre outras coisas.

A Palavra de Deus diz que Jesus condenou com firmeza a doutrina de homens que promove uma exterioridade vazia e que, num processo gradativo e sutil, leva a confundir igreja/denominação/instituição com presença constante de Deus na nossa existência. Com estes que assim agem e pensam, Jesus não teve misericórdia, chamando-os de hipócritas! (Ver Marcos 7)

O culto verdadeiro jamais se confunde com LOCAIS onde se louva a Deus em grupo. Locais, geralmente se transformam em instituições religiosas que ditam regras e mais regras conforme suas próprias doutrinas. Usando o nome de Jesus. Quando alguém diz que necessita ir a um lugar determinado onde ele crê que Deus lá está, e para que assim encontre consolo para a alma, está afirmando claramente que Deus está em lugares, e não, habitando dentro do próprio coração.

Nos tempos da Antiga Aliança, quando havia arrependimento e se fazia confissões coletivas, Deus já repreendia aqueles que confiavam no templo como garantia espiritual (Jeremias 7). Naquela época, em que os rituais ainda eram importantes, Deus já deixava claro que apenas o arrependimento e a justiça trariam libertação, e não os rituais, a celebração, a liturgia.

Eleotério disse:
Na CCB os irmãos sentam de um lado e as irmãs do outro, achei bom pois evita que as pessoas misturem culto com esposa, namorada, etc.

A Palavra de Deus diz: 'negligenciando o mandamento de Deus, guardais a tradição de homens’ (Ver Marcos 7). Os líderes religiosos estabeleceram regras que foram compondo a tradição oral de suas crenças.  Criando um sistema próprio de interpretação para preservar e demonstrar ‘a lei de Deus’. Incorporando certos usos e costumes que eles mesmos passaram a acreditar e divulgar entre seu povo, que serviam para medir a santidade e a impiedade das pessoas, colocando-se acima das Escrituras. Esse costume judaico imitado por algumas denominações (ditas cristãs), difere da forma gritante do que fazia Jesus em seus dias missionários (e que nos manda imitá-Lo).

Contrariando os hábitos judaicos, Jesus rompeu com os rituais. Nunca ensinou nas sinagogas. O fazia à beira do rio, nos montes, no caminho. As pessoas se aproximavam juntas para ouvir o que Ele tinha a dizer:  jovens, namorados, amantes, adultos, crianças, homens e mulheres, casais, solteiros, prostitutas, malfeitores, todos com seus problemas. Era um culto de ‘tudo junto e misturado’. Fora do templo!

E assim, em todos os sentidos Ele derrubou o templo, seus hábitos e rituais que determinavam santidade. E, mesmo assim, os religiosos foram reconstruindo tudo aquilo que Jesus havia derrubado. Estes, ainda hoje não entendem o que diz Jesus há mais de dois mil anos: ‘publicanos e meretrizes vos procedem no Reino de Deus'. Apegados a seus próprios rituais, regras, dogmas e doutrinas, inventaram um novo evangelho, afirmando que  tudo que lá fazem é em nome de Jesus.

Eleotério disse:
As irmãs usam véu. Cobrem o cabelo e o homem (que é sua cabeça) que são a glória da mulher obedecendo Corintios que afirma que a mulher DEVE(deve) cobrir a cabeça com o véu, etc. Deve vem do verbo obrigação, nada a ver com costume na cidade de Corinto.

A Palavra de Deus diz: ‘Eis que O VÉU do santuário se rasgou em duas partes DE ALTO A BAIXO’; tremeu a terra, fenderam-se as rochas’. Mateus 27.51  (caps meus).

O grosso, pesado e enoooooorme véu do templo que separava o homem de Deus, foi rasgado de alto a baixo (ou seja, nenhuma mão humana seria capaz de fazer isso).  Sua presença era para lembrar a constante separação entra a humanidade e Deus. Mas, em Cristo, foi anulado; perdendo sua utilidade para estarmos em Sua presença (Hb 4.16).

E o que dizer de um pedacinho de pano hoje visto em cabeças femininas em algumas igrejas? Qual a sua serventia diante do sacrifício de Jesus? A Palavra de Deus diz: nenhuma! O fato de ter sido rasgado significa o momento oportuno (conforme falava o profeta) da remoção da barreira que havia entre Deus e QUALQUER PESSOA que aceita o sacrifício de Jesus .

A referência que Paulo faz tem uma analogia de reverência e submissão voluntária feita ÀS ESPOSAS (E não às mulheres de modo geral), aos maridos e à igreja. A mulher como ‘glória do homem’ era um conceito que remetia ao papel do marido. O marido, por sua vez, tinha compromisso com a esposa.  E, embora parecendo contraditório, Paulo deixa claro que não havia superioridade nem inferioridade entre homem e mulher, apenas papéis culturais diferentes  (época em que a mulher nem podia se dirigir ao homem em público!) Isso fica muito simples e fácil de assimilar quando se entende todo o contexto no qual tudo ocorria. Não podemos trazer isso para os dias atuais e transformar em doutrina em nome de Jesus. E, MENOS AINDA: aplicar o seu uso na igreja como sendo premissa de salvação. Pegar esse trecho escrito em uma carta de Paulo e aplicar na igreja/denominação como sendo mandamento de Deus, é um dos maiores equívocos doutrinários que tem acontecido. Fazer por costume religioso, hábito que se engessou, é outra história. Mas querer que essa tradição religiosa seja obedecida como OBRIGAÇÃO, como mandamento de Deus é, no mínimo, temeroso. Nenhum dos mandamentos de Deus está relacionado a performances, exterioridades. E, sim, a TODOS os desejos do coração. Porque é do coração que procedem maus desígnios (arrogância, indiferença, pretensão, falta de compaixão, enganos),  homicídios, adultérios, prostituições, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias. Isso é o que contamina o homem, pois sai da boca vindo do coração. (Ver Mt 15:18.19.20)

Eleotério disse:
Tem aprox. 300 mil músicos, afora organistas. A maior orquestra do planeta !!   
  
A Palavra de Deus diz: Vaidade das vaidades, diz o autor de Eclesiastes a tudo que representa transitoriedade.   Deus ignora os palcos, os altares esplêndidos! Quando Balaão se encontra com Deus vai logo dizendo a quantidade de altares e ofertas especiais que preparou, mas Deus não lhe deu atenção indo direto ao ponto, colocando  a palavra em sua boca. O palco e o holocausto ficaram de lado e o Senhor o compeliu a falar verdades importantes sobre Israel.  E o que oferecemos quando estamos praticando ‘louvor’ coletivo e programado, Deus simplesmente ignora todas as pompas e olha diretamente para cada coração. Todo aparato vaidoso que o homem prepara com tanto esmero não tem qualquer valor para Deus. Não há número de fiéis, não há templo erigido, não há orquestra com seus instrumentos mais brilhantes e sons mais harmônicos. Deus não precisa que lhe amaciem o ego. O homem, sim!  O homem precisa de bajulação, de reconhecimento, de aplauso! Deus quer que anunciemos A BOA NOVA ao mundo.

Eleotério disse:       
Os homens e mulheres são orientados para irem aos cultos com vestimentas sociais, em demonstração de respeito ao Pai, Filho e Espírito Santo que alí se apresenta.

A Palavra de Deus diz:
O respeito ao Pai, Filho e Espírito Santo não se mede pelas vestimentas (sociais ou ‘a passeio’, informal ou ‘grunge’. Respeito (reverência) brota tão somente da disposição sincera do coração que reconhece a Soberania.

Jesus nos diz de diversas formas:
- Vem a mim do jeito que estás. Eu não ligo para tuas vestes exteriores. Quero te dar vestes espirituais. Desce daí, que eu hoje vou jantar na tua casa - disse Jesus a Zaqueu, mesmo conhecendo a roupagem sinistra da sua alma. Jesus poderia ter ido jantar na casa do impecável judeu com suas vestes e filactérios expostos ostensivamente para chamar a atenção para a sua suposta lealdade com as Escrituras. Mas, não. Jesus rejeitava esse tipinho arrogante. Ele quer tocar a alma e o coração do ‘perdido’ com a Sua presença. Ele detestava e continua detestando  o que se acha ‘achado’.

Jesus prefere dizer:
- Quando você vestir as minhas vestes espirituais, todo o teu ser será ético, sensato, equilibrado e tu saberás como entrar e sair em qualquer lugar, seja no ‘lugar de culto’ ou no verdadeiro lugar de culto, que é realizado na própria vida, no caminho. Sem que seja necessário o ‘sacerdote’ de plantão dizer que tipo de vestimenta é apropriada pra essa ou aquela ocasião.

Jesus usou uma metáfora à igreja de Laodicéia que se achava completa, rica e abastada. Ele propôs que adquirissem DELE, ‘riquezas’, vestes e colírio. Aqueles, cegos pela própria auto suficiência, nem frios nem quentes, estavam a ponto de ser vomitados da boca do Senhor. Justamente quando se achavam abastecidos de tudo, Jesus dizia: - nem sabes que és infeliz, miserável, pobre e nu.

Ironicamente, eles tinham o que representava o ouro e a riqueza (bancos), os medicamentos (escola de medicina) e as melhores vestes (indústria têxtil).  Em meio a toda essa performance de famílias perfeitinhas, típicas de comercial de margarina, Jesus se oferecia para jantar em suas casas. Casas que não são de pedra. Casas que são de carne. Casas chamadas corações.

Eleotério disse:
Todos os hinos são Sacros pois a melodia não é para agitação da carne e sim ligação da alma com Deus.

A Palavra de Deus diz: louvai ao Senhor ao som de trombeta, com saltério, harpa, instrumentos de corda, flauta, CÍMBALOS SONOROS E CÍMBALOS RETUMBANTES. Esses que pensam que a Deus só são agradáveis sons como os da harpa não têm noção do som que produz um címbalo sonoro e um címbalo retumbante. Aliás, nem sabem o que é címbalo! (Tia Wiki, socorre aqui)

Não se classifica um hino a Deus pela ‘melodia’ e, sim, pelo louvor sincero e verdadeiro. A ‘ligação da alma’ para com Deus não se faz com ‘música sacra’. Não existe ‘hino sacro’ e sim hino de louvor a Deus. Existe o homem inspirado por Deus para exercitar o que Ele deu. Na música, por exemplo,  qualquer estilo e qualquer instrumento utilizado com louvor sincero, é agradável a Deus. Até a música que 'não fale de Deus'.

Diga-se de passagem: louvor não está limitado a canção. Louvor é uma adoração do coração e deve ser feito em todo o tempo ( Sl 34.1); não tem um lugar específico para acontecer  podendo ser expresso por meio de palavras e de música ( Sl 33:1.2.3); e não se louva a Deus por bênçãos ou súplicas. Se louva a Deus pela Sua grandeza (Sl 150.2). Deus é digno de louvor ( Ap 5.12).

O que liga nossa alma com Deus não é ‘o estilo’ da música. O que nos liga a Deus é o sangue de Cristo.

Eleotério disse:
A liturgia nos cultos são iguais em aprox. 20 mil templos no Brasil. Somente o Espírito Santo poderia fazer o povo aceitar liturgia iguais.

Cada denominação religiosa tem sua própria liturgia e todas as suas ‘afiliadas’ seguem o mesmo modelo litúrgico. Isso é organização do homem. Deus lhe deu essa capacidade. Toda instituição religiosa de certo porte segue um determinado padrão estabelecido pelos seus líderes, que, por sua vez, é acatado por aqueles que se identificam com 'a cartilha religiosa'. Não há nada de sobrenatural nisso.

Eleotério disse:
Não cobra dízimo, lembrando que o tal nunca foi dinheiro ou moeda, mas, era 10% da colheita e levavam até os levitas que cuidavam do templo e depois distribuíam aos necessitados, órfãos e viúvas. Não encontra-se no novo testamento após a morte de Cristo, nenhum ponto falando do tal dizimo que foi substituído pelas coletas voluntárias(dá o que quer) e ao mesmo tempo em segredo, cumprindo o mandamento de Cristo; O que mão direita fizer a esquerda não saiba. Na obrigatoriedade do dizimo os pastores e administradores sabem quem deu e quanto a direita deu……Quem não dá é ladrão de Cristo !……rs,rs…….

A política e a religião se fundiam num único poder, e as taxas (ou impostos) eram chamadas de dízimo, que era pago na forma de bens. Ou seja: o pagamento do dízimo era obrigatório. Fazia parte da cultura socioeconômica e religiosa daquele contexto histórico. Como aquela cultura era essencialmente agrícola, então a grande maioria  exercia sua obrigação conforme o que plantava e colhia.

Jesus criticou os fariseus hipócritas que davam rigorosamente o dízimo ‘da hortelã, do endro e do cominho’ mas não exercitavam a justiça, a fé e a misericórdia. Entretanto, não consta que Jesus tenha condenado o dízimo. De modo contundente, Ele fez mais uma severa crítica aos fariseus hipócritas que cumpriam, de forma rigorosa, apenas uma parte da lei. E a parte que tinha ligação com o próximo eles negligenciavam (Mt 23.23).

Jesus não proibiu o dízimo, ao contrário:
- devíeis, porém, fazer ESTAS coisas (dízimo) sem omitir aquelas (justiça, fé e misericórdia). O que desmente a afirmativa de que o NT substituiu dízimo por coleta voluntária. Sensibilizado com tamanha pobreza na Judeia, Paulo mobilizou outras igrejas  organizando coletas para amenizar tanto sofrimento, conclamando os mais abastados a contribuir de suas abundâncias às necessidades do pobre. Enfatizando, entretanto, que os pobres deveriam trabalhar e sustentar-se fazendo o melhor, conforme suas habilidades. (2Co 8: 1-15)

Tem denominação que não cobra dízimo mas, usando equivocadamente o que diz Jesus (dar com a direita que a esquerda não saiba), FAZ COBRANÇA de oferta em seus discursos terroristas revelados no púlpito. Ora, como cobrar, se é oferta?!! Assim, a oferta perde o seu sentido literal e passa a ser uma aflita obrigação, já que se pressupõe um mandamento de Jesus, afinal ele ‘manda’ dar com uma mão e que outra não veja; ora, Ele não ordena que dê. Ele ordena que o faça daquela maneira. Aí a doutrina transforma numa equivocada obrigatoriedade travestida de oferta, que muitas vezes a pessoa não tem condição de fazer e se sente terrivelmente oprimida pela exigência que vem sempre em forma de ‘palavra revelada'.

Portanto, a oferta não é mandamento de Jesus nem foi inventada no NT. Nos tempos da Antiga Aliança já se fazia oferta. (Êx 35.21 e 36.7). No Novo Testamento, a ênfase é colocada no coração do que crê como também em sua atitude. Paulo declara que o ‘dar’ do cristão é uma questão de convicção diante de Deus.

O que eu estranho muito, é que alguns denominacionais só se lembram da parte que Jesus disse que é pra ‘dar com a direita de maneira que nem a esquerda veja’. Estes, em vez de sistematizar algumas partes bíblicas, deveriam entender o sentido de doação; o sentido de oferta que Jesus nos diz na Sua própria oferta de Si mesmo. 

Um coração generoso é marcado pela evidência da ação do Espírito de Deus. Dedicar tempo, energia e dinheiro é uma resposta natural do coração que se dá conta da graça (favor imerecido) que recebeu profusamente de Deus. (Ef 1:7.8.) Dando sem esperar recompensa. Sem acumular bonificações nem na terra nem nos céus. Livre das amarras doutrinárias.

Eleotério disse:      
Os ministros, porteiros, músicos não são assalariados.
Não comercializam, videos, Cd’s, DVD’s, livros escritos por teólogos e ou doutores.
Os ministros não participam de política, não pregam na TV nem no Rádio nem distribui revistas.

Várias instituições religiosas sérias que eu conheço não têm assalariados em seus quadros, não participam de política, não pregam na TV nem no radio nem distribuem revista de sua igreja; não sendo, portanto, tais requisitos, nenhum mérito de uma denominação isoladamente. Nem sinônimo de bonificação junto aos porteiros dos céus.

Por outro lado, não consta que  Jesus tenha condenado a divulgação, a publicidade, a mídia. Ele só não queria que alardeasse seus feitos porque ainda não era chegada a hora. Mas quando tudo se cumpriu Ele mesmo deu a ordem: IDE e pregai o evangelho a toda a criatura.

Ele não restringiu métodos nem determinou quais métodos deveriam ser usados. Ele mandou ‘ir’. Tem igreja que pega esse ‘ide’ literalmente e envia missionários pelo mundo afora. (Mas isso é outra história). Esse ‘ir’ acontece no caminho. Na vida. Na existência. Algumas igrejas usam largamente a eficaz ferramenta do ‘boca a boca’e isso é publicidade também, oras. (Que grande tolice essa de se achar a santa e imaculada nova jerusalém aqui na terra).

Paulo e seus discípulos são prova inconteste de que se deve usar largamente os recursos de comunicação que existem ao dispor, utilizando-os para expandir o Reino.

Quanto a leituras, Paulo era o primeiro a ler, estudar e pesquisar ‘outros livros’ de ‘teólogos’. Em uma de sua cartas a Timóteo ele diz:

- Quando vieres, traze a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, BEM COMO OS LIVROS, ESPECIALMENTE OS PERGAMINHOS. 2Tm 4.13 (Caps meus).

Se há quem comercialize livro, cd, dvd, usando o nome de Deus para enriquecimento pessoal, isso é lá com cada um e Deus. Não se pode usar isso como parâmetro para exaltação de uma denominação cujos membros não têm essa prática. Ou seja: isso também não serve como parâmetro para receber bonificação junto aos porteiros dos céus (parte três).

Eleotério disse:
Mesmo sem nenhuma publicidade ou força da midia é composta de aprox. 3 milhões de membros que são enumerados ao participar da Santa Ceia.

Deus não se impressiona com números. As seitas estão aí mundo afora abarrotadas de fiéis em suas celebrações religiosas. Quanto a 'Santa Ceia', fato curioso é que os apóstolos procuravam um lugar especial para sua celebração e Jesus descartou qualquer lugar suntuoso preferindo em casa de um homem comum que fazia trabalho de mulher. (Dificilmente um homem era visto com um cântaro, isso era exclusivo de mulher). Um mero cenáculo que mais tarde foi transformado em 'O Cenáculo', parte do que hoje é um templo e foi onde Jesus realizou a ceia, mas que, na verdade era um lugar comum, de uma casa comum, onde se jantava e que era no máximo, espaçoso. Essa coisa de transformar tudo em pompa sagrada e religiosa é invenção do homem. Muita pompa (exterioridade) e pouca sinceridade.

Eleotério disse:
Tem os que não tomam pois não batizaram e congregam constantemente e não participam da contagem da Santa Ceia. Totalizando aprox. 7 milhões de membros.

Como já falei: não precisa de força da mídia pra conseguir publicidade. A propaganda boca a boca é ferramenta poderosa,  seja positiva ou negativa a propaganda que se faz.  Torna-se ainda mais poderosa e eficaz quando associa-se à prática desse tipo de divulgação,  a valorização da tradição oral que afirma ser a correta diante de Deus.  É batata! O povo vem aos milhares, feito robô. No caso de algumas denominações, além de se fazer os comentários que vão passando de boca em boca, tem o apelo forte do proselitismo recheado de ‘testemunhos’ (geralmente misteriosos e sobrenaturais) que despertam a curiosidade do mais simples, do mais susceptível e do mais vulnerável devido às  circunstâncias.

Em relação a números, já foi dito nas entrelinhas que é pura vaidade tola de denominacional infantilizado e que Deus nunca se impressionou com números. Multidões seguiam a Jesus mas só porque estavam interessadas em alguma benção. Jesus sabia tanto disso que já mandava deixarem um barquinho à Sua disposição para quando percebesse que as multidões O comprimiam demais (Mc 3:8.9).

Eleotério disse:
No lugar de cursos bíblicos aos ministros tem reuniões ministeriais, semanais, mensais, bimestrais e anuais onde reunidos decidem o que fazer.    
          
Reuniões para tomada de decisão, toda instituição religiosa que se preza, faz com frequência. Isso TAMBÉM não é mérito de uma denominação específica. Toda entidade religiosa SÉRIA estabelece sua estrutura organizacional, agendando as atividades relativas à sua funcionalidade. O que tem de especial nisso? Uma coisa é estruturar o corpo organizacional de uma instituição. Outra coisa é fazer ‘curso bíblico’. Organização na agenda não exclui estudo sistemático. 

Eleotério disse:
Não tem mestres nem papa, que vai de encontro ao que Cristo disse; A ninguém chameis de mestre e ou pai, etc, etc…………..
Afora tudo isso tem outras coisas que eu li na biblia e confere.

A Palavra de Deus diz: 
Dar­vos-eis pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com conhecimento  e com inteligência. (Jeremias. 3:15).

E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo. (Efésios 4:11.12)

O intrigante nessa história é que certos líderes religiosos condenam quem chame de ‘pai’, mas com seu rebanho agem como verdadeiros pais. Mas pais na sua forma mais tenebrosa e sombria. Se mostram donos dos seus ‘fiéis’, apresentando-se como pais turrões, castigadores, carrascos, cruéis e sem a menor compaixão. Achando-se no direito de constrangê-los, tiram sua liberdade reprimindo-os e oprimindo-os, levando-os a um sofrimento e vergonha ao publicar a conduta imprópria do ‘filho espiritual’. Estranho, muito estranho... Esse tipo de publicação é permitido. Tudo isso em nome de um Jesus que, ao contrário, acolheu os oprimidos, os envergonhados, os marginalizados.

Pegando carona nas palavras do próprio Eleotério, ‘afora’ tudo isso tem MUUUUITAS outras coisas que ele afirma e que EU NUNCA LI NA BÍBLIA, portanto não confere!

Eleotério disse:
Embora eu vejo falhas em alguns ministros e até alguns ensinamentos que precisam ser atualizados, considero a denominação que mais aproxima dos pontos doutrinais da bíblia.

‘Falha em alguns ministros’ nunca foi a questão. Aliás, falha sempre vai haver em TODOS os ministros de qualquer denominação religiosa. Sua natureza humana atesta isso! A grande questão é o erro doutrinário que acarreta essa falha em alguns ministros que vão se tornando bitolados, engessados, robotizados e robotizantes.

E termino ‘concordando’ quando o ilustre idólatra denominacional 'fecha' ao dizer que sua denominação é a que mais se aproxima de ‘pontos doutrinais da bíblia’. É verdade. Foram retirados uns PONTOS DOUTRINAIS da bíblia e sistematizados em uma doutrina. Doutrina que ele mesmo resume acima.

Mas... E o único ministério que me foi confiado por Deus?! O da reconciliação com Deus, comigo mesma e com o próximo...

Evangelista Cristão servidor somente de Cristo, falando o porque cultua(congrega) na CCB.

Regina Farias, como discípula de Jesus, buscando na Palavra de Deus (Atos 17.11) o porquê de se cultuar FORA das quatro paredes da religião.







4 comentários:

HP disse...

Rê,

A refutação tua é perfeita e muito me alegrou ao lê-la.

O problema está na interpretação a ser dada pelo outro lado. Tenho visto que se Cristo voltasse hoje e operasse as mesmas obras, fizesse tudo de novo idênticamente, o "Elê" o crucificaria novamente.

Mas é necessária a refutação feita assim, pois há pessoas com corações necessitados que podem ser atingidos e terem os olhos abertos pelo Evangelho de Cristo.

Um abraço.

Samuel disse...

Boa tarde Regina,

Gostei de muitos pontos observados por você. Só não concordo com a parte do dízimo. Ora, se o dízimo não foi abolido como você citou, ele possui o mesmo efeito do antigo testamento. Logo se você não dá o dízimo, está roubando de Deus (como citado em Malaquias).
Fora isso, não há qualquer registro do novo testamento falando do dízimo.
Com relação a dizer que Jesus não aboliu o dízimo, se interpretarmos o contexto, é possível perceber claramente que Ele apenas estava dizendo que os fariseus seguiam as leis (não só o dízimo) mas esqueciam do amor ao próximo. Logo, se não condenou o dízimo, não teria condenado também as leis seguidas por aqueles fariseus.
Ora, podemos apresentar necessidades materiais de nossa denominação, e aquele que se sentir sensibilizado fará sua oferta voluntária de acordo com as necessidades apresentadas. Logo, relatar as necessidades materiais da denominação não descaracteriza o ato de ofertar.
Há sim exageros, mas são pontuais.

Ora, embora a CCB apresente vários erros como os mencionados aqui, há também os acertos. E na parte material (coletas, administração e etc.) a CCB é um exemplo a ser seguido por todas as denominações. Possuem uma parte fiscal extremamente bem organizada, que é inclusive elogiada por muitos órgãos de fiscalização. A parte de ofertas é feita de maneira bíblica, sem o uso do dízimo (que é da LEI), sem registro de quem ofertou ou não (evitando constrangimentos), e também sem registro da quantidade ofertada.

Há também coisas escritas por você, que se forem interpretadas ao pé da letra, leva ao erro. Quando você diz que Deus não liga para as vestes exteriores, pode levar a entender que se uma crente, por exemplo, se vestir como "periguete", não há problema algum.

Como você disse, se vestirmos as vestes espirituais, saberemos nos comportar, não precisando de ministro algum. Verdade. Mas na prática, isso não ocorre. É só olhar no mundo atual, inclusive na própria CCB (tivemos até a crente da CCB que foi para o Programa esquadrão da moda, pois se vestia de forma indecente ao ponto de uma criança a chamar de periguete), e veremos que a coisa descamba. Como as vezes, as vestes espirituais não "fazem efeito", os ministros têm a obrigação de lembrar a todos, que devemos nos portar com decência a fim de provocar escândalos.

Percebo pelos seus escritos (e também do irmão HP), que vocês esperam que todos os crentes sejam maduros à ponto de se alimentar com comida sólida. Infelizmente não é assim. Uns precisam de leite, pois não amadureceram na fé.

Em um mundo cristão ideal, o seu texto é perfeito, mas na prática não funciona em sua totalidade (os que não conseguem se alimentar de comida sólida teriam problemas).

Deus abençoe!

Samuel

P.S.: Não concordo em relação à parte do véu, mas já debatemos muito sobre isso no fórum bereiano.

Regina Farias disse...

Boa tarde, Samuel! Que honra tê-lo aqui! E perdão por só agora moderar teu comentário. A rede 'tava com pró só liberando há pouco.

Então...

Acho que tá claro que eu não levanto bandeira nem contra nem a favor de dízimo, oferta, coleta, etc. Isso vai da consciência (conscientização) de cada um. Não concordo é que isso passe a ser programa automático de religiosidade que obriga anulando o bom senso, o senso crítico. Ou seja: o foco não foi para dízimo nem oferta, MAS para a repreensão de Jesus para os fariseus inflexíveis que seguiam meia dúzia de regras relacionadas à performance, que eles mesmos decidiram ser requisitos para a salvação. (qualquer semelhança com os dias atuais não é mera coincidência). E, nesse exemplo, Jesus aponta a negligência deles em relação ao exercício do amor ao próximo. Aliás, é o que ele condena com veemência, conforme podemos constatar durante TODA a narrativa dos quatro evangelistas.

Quanto às 'Leis'aí é que está! Elas continuam inalteradas. ( E se cumpriu o que disse Deus por meio dos profetas. A questão é o acréscimo que O evangelista Marcos em seu capítulo 7 nos explica muito bem.

Quando o próprio Jesus diz (aliás, pergunta) aos escribas (eles que conheciam as leis, já que as escreviam), quais eram as únicas leis de Deus, certamente eles devem ter ficado com 'cara de tacho' quando Ele ilustra a parábola onde o personagem central era justamente um samaritano que eles acreditavam não ser digno do Reino dos céus.

Quando Ele diz que não veio revogar a lei mas cumpri-la os denominacionais de carteirinha pensam logo nas regrinhas de suas doutrinas. Entretanto, 'a lei e os profetas' que Jesus veio cumprir ( Ver Mt 1:22 - 2: 5,6,15 - 17: 22,23) não tem qualquer ligação com as imposições religiosas e moralistas que as denominações criam. Só que (admito) é difícil pra uma cabecinha que foi criada e acostumada desde muito cedo, entender isso. Na minha opinião, faz-se necessário certa dose de coragem e ousadia pra romper com os antigos conceitos e sair do comodismo doutrinário, se expor, ser criticado, etc. Primeiro de tudo tem que QUERER. Um querer, inclusive, que já é de Deus (Fp 2.13).

Até hoje, aos que servem às 'leis religiosas', fica difícil de entender que na nova aliança - a partir de Jesus - foi anulada a Antiga.

Regina Farias disse...

Nos sete 'ais' (Ver Mt 23 de 13 a 35) vemos um resumo básico da indignação e da tristeza de Jesus ao condenar o falso ensino das Escrituras, as ideias de purificação, etc. (Nada mais atual!) Tristeza imensa porque seu coração doía por essa situação e seu desejo era ( e continua sendo) o de perdoar e curar (v.37)

Quanto a vestes, uma coisa é uma pessoa mais experiente e próxima dar 'toques' (lembrar, como diz vc) a uma desavisada cabecinha oca sobre sua maneira um tanto inadequada de se vestir, seja no cotidiano ou em ambientes mais solenes; outra coisa é transformar isso em 'ensinamento', tópico doutrinário. É disso que falo. Há séculos! E mais: esse aconselhamento, cabe aos pais, inicialmente. Creio que somente quando se trata de algo mais problemático - como em tudo na vida - é que deve-se pedir ajuda. Eu, particularmente, não pediria ajuda a nenhum desses moralistas religiosos, aqui pra nós. No caso de se vestir de maneira adequada, os mais desencanados recorrem ao 'personal stylist' (só pra descontrair um pouco rss)

Por fim, quantos aos textos, embora me identifique em tudo que o HP escreve, só posso falar em relação aos meus. Não concordo (em absoluto!) que se use o nome de Jesus para se fundamentar doutrinas de homens.

Somente isso. Infelizmente as pessoas se distanciam pelo que digo ou escrevo. Fico triste, mas prefiro quem se aproxima sabendo meu posicionamento. Que nada tem a ver com pessoas, mas com conceitos. Pois nossa luta não é contra pessoas, como diria Paulo aos efésios.

Deus te abençõe,

R.

P.S.: quanto ao véu é verdade que já debatemos e vejo sempre que se trata de interpretação de uma carta que, para muitos, transformou-se em: "O Evangelho segundo Coríntios" rss ou, mais diretamente: "O Evangelho, segundo a carta de Paulo aos coríntios". ou ainda: "O evangelho segundo Paulo". Seria um quinto evangelho, de qualquer forma. (rss Só pra descontrair, parte II).

Deus te abençoe. (Tem uma conhecida minha - conto o milagre mas num conto o santo - que diz que se a pessoa não responder 'amém' imediatamente, Deus não vai abençoar. Ao contrário, vai amaldiçoar rss)

RF.